quarta-feira, 28 de março de 2007

Preços dos ovos de chocolate variam 128%

O consumidor que não fizer pesquisa de preços vai levar uma grande desvantagem com relação à compra dos itens consumidos na semana da Páscoa. Com relação aos chocolates, os desejados “ovos” apresentam diferenças de até 128%, verificado na caixa de chocolate Lacta (400g).

Os dados foram revelados por um levantamento do Procon Municipal, realizado na última segunda-feira. O órgão tomou como base os preços praticados em sete mercados e supermercados da Grande João Pessoa - Carrefour, Supermercado Latorre, Santiago, Pão de Açúcar, Lojas Americanas e Bompreço.

A diferença maior, em reais, diz respeito ao ovo Diamante Negro (nº. 21), da Lacta, que custa R$ 32,49 no Supermercado Pão de Açúcar (Bessa) e R$ 21,99 no Bompreço do Bessa. A variação, nesse caso, é de 48%.

Em termos percentuais, os 128% de oscilação são referentes à caixa de chocolate Lacta (400g) que no Carrefour é vendida por R$ 7,69 e no Bompreço (Bessa) é encontrada por R$ 3,38.

O ovo Alpino Diet (nº 15) da Nestlé é outro produto com uma grande oscilação de preços (54%). Por R$ 21,99 pode ser adquirido nas Lojas Americanas (Manaíra), enquanto no Bompreço com R$ 14,24 o consumidor leva o mesmo item – uma economia de R$ 7,75.

Da marca Garoto um dos itens que chamou atenção, também pela diferença de preço (61%), foi o ovo Talento Avelã Diet (nº. 15). No Pão de Açúcar é encontrado a R$ 20,69 e por R$ 12,88 no Bompreço (do Bessa).

Portanto, para não passar uma páscoa amarga pesquise e faça comparações dos preços. Não compre pela empolgação, faça uma compra com racionalidade.

sábado, 24 de março de 2007

O NOVO PROFISSIONAL DO JORNALISMO

As Novas Tecnologias de Informação e Comunicação estão transformando a prática do jornalismo

A invenção de Gutemberg, no ano de 1456 d. C., acelerou o desenvolvimento humano. A partir do surgimento da máquina de imprensa,a propagação das idéias, do conhecimento científico e do progresso mudaram,consideravelmente, o mundo. A criação do tipo móvel de letras na placa de prensa, abriu novos horizontes e derrubou mitos e crenças, dando às pessoas o direito de pensar, aprender e escolher caminhos melhores.

A partir da década de 1970, o mundo conheceu o sistema de conexão por meio de computadores. Hoje, conhecido como a Rede Mundial de Computadores, Internet, WWW ou WEB. E, não demorou muito para se tornar o meio de comunicação predominante na sociedade.

Por esta razão, pessoas e empresas procuraram tirar o máximo de proveito dessa nova ferramenta. E, não ocorreria diferente com as empresas jornalísticas. Seu uso é cada vez mais, freqüente no preparo de pesquisas, entrevistas e em redações. É verdade, ainda, que os jornais estão se mobilizando para atender os clientes internautas.

Esse novo veículo tem influenciado as rotinas jornalísticas, e levado à criação de edições jornalísticas na Internet, complementares ou substitutas das edições impressas, radiofônicas e televisivas que está sendo chamado por jornalismo on-line.

É certo, que a Internet facilita a pesquisa de conteúdos. Veio somar ao rádio-escuta, canal no qual se apura a veracidade dos fatos. Contudo, o repórter é o protagonista na elaboração e divulgação das notícias.

Compreende-se, muito bem, pois, que um computador – eventualmente, um laptop – e uma conexão com a Internet possibilitam ao repórter acessar de qualquer ponto do mundo, seus próprios arquivos ou milhões de banco de dados sobre os mais diferentes assuntos. Fotografias tomadas em câmeras digitais, ligadas ao equipamento viajam milhares de quilômetros à velocidade da luz.

Navegar pelo ciberespaço, sem limites, pode estar muito distante da imagem do jornalista tradicional com seu caderninho de anotações. Por isso, a geração de repórteres envolvidos nesse novo campo do jornalismo digital, diferencia-se das gerações anteriores. Não apenas pelo domínio da informática. Como, também, pelo conhecimento em tecnologia para construir banco de dados, operar com planilhas de cálculo e conhecer métodos estatísticos computadorizados.

Entrevistar por e-mail ou pelo Chat, sem duvida, pode facilitar o trabalho do reporte e do entrevistado. As perguntas podem ser enviadas e recebidas com economia de tempo, transporte e dinheiro. Desde que, seja respeitado o prazo estipulado por ambos.

Para o jornalista, foi bom porque ampliou as oportunidades de trabalho. Porém, esse novo ambiente virtual passa a exigir novas habilidades, por exemplo, rapidez, saber selecionar e apurar a informação em tempo real, domínio de informática, usar programas de software que monta vídeo, áudio e texto, trabalhar com editor de texto, entre outras. Manter-se atualizado com as Novas Tecnologias de Comunicação e Informação é imprescindível para a prática do jornalismo.

Contudo, a função, “sagrada”, do repórter continua sendo a mesma: sair ao campo de investigação. Ele é acima de tudo, um caçador de notícias. Um observador atento dos fatos. Deve ir e estar, prioritariamente, a onde os acontecimentos ocorrem.

NATAL, UMA DAS DATAS MAIS ESPERADA DO ANO

A festa natalina vai além da troca de presentes, refere-se ao nascimento do menino Jesus.

Os Evangelhos relata a história dos três reis Magos que chegaram à cidade de Nazaré com os presentes (ouro, incenso e mirra), para ser entregue ao menino Jesus em celebração ao Seu nascimento. Mas, foi, somente, no século IV, que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial. O nascimento de Jesus é importante para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa História e representa um acontecimento relevante para as religiões cristãs. O Natal é encarado universalmente como um dia consagrado à família, à paz, à fraternidade, e à esperança; entre os homens.

Símbolos natalinos
Pela tradição vários símbolos são apreciados, por exemplo, presépios, árvores, decorações, músicas e mensagens natalinas, receitas para a ceia, presentes, representações teatrais, missa, papai Noel, entre outros.

A figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau que nasceu na Turquia em 280 d.C. Homem de bom coração que costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

A árvore de Natal veio da Alemanha e é atribuída ao padre Martinho Lutero (1483-1546), que montou um pinheiro enfeitado com velas em sua casa, para mostrar as crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.

O presépio mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII.

Em nossos dias, há decorações de todo gosto espalhadas pelos Shoppings Centers, edifícios, casas, e árvores. Em alguns lugares, existe até competições com prêmios para ver qual é a mais bonita.

Os Correios
A Agência dos Correios e Telégrafos recebe todos os anos correspondências de crianças com pedidos de brinquedos, bolsa escolar, cadeira de rodas, cestas básicas, eletrodomésticos, entre outros. Geralmente, Algumas agências têm uma verba disponível para atender as solicitações e comprar presentes que não ultrapassem um determinado valor. Além disso, existem muitos empresários e colaboradores que adotam algumas cartas para não deixar nenhuma criança sem resposta.

O papai Noel mora com suas renas numa terra remota e congelada no Círculo Polar, na montanha Korvatunturi. Lá dentro, tem uma caverna, local onde o Papai Noel tem sua residência e sua oficina. E, seus gnomos auxiliares fabricam brinquedos para crianças no mundo todo. Essa é uma estória idealizada e faz parte do imaginário natalino infantil. Àquelas que desejam remeter correspondência ao “bom velhinho” devem anotar o endereço: SANTA CLAUS’ Main post Office Santa Village Finland FIN 96930 NAPAPIIRIE. Ou, santa.claus@santaclausoffice.Fi

Ranking de gastos
Segundo pesquisa, Datafolha, que entrevistou 600 paulistanos neste mês 54% dos consumidores comprará brinquedos. 42% roupas e peças de vestuário. Os calçados ficam em terceiro 38%, seguidos por perfumes 31%, CDs e DVDs 20%, livros 17%. 43% pretendem quitar dívidas, e 29% planejam poupar seu 13º salário. E, apenas 14% compraram alimentos e artigos de primeira necessidade, e 19% vão viajar.

A associação de consumidores Pro Teste lançou uma cartilha para ajudar o consumidor nas compras de Natal. Veja alguns cuidados importantes:

● Antes de comprar um eletroeletrônico, verifique se há assistência técnica na cidade onde mora,
● Nenhuma loja é obrigada a trocar um produto, a não ser que haja algum defeito. Por isso, peça a nota fiscal.
● Pagamento à vista, deve-se pedir, ao menos, 10% de desconto. A prazo, observe, além do valor da prestação, o total a ser pago.
● Pela Internet verifique a razão social, CNPJ, endereço e telefone da empresa O prazo para desistência é de sete dias após o recebimento e os valores pagos devem ser devolvidos.
● Cuidado com os enfeites luminosos, eles podem causar curto-circuito e até incêndio.
● Teste os brinquedos com mecanismos de fricção, bateria, pilha. Confira a faixa etária indicada e se tem o selo de certificação do Inmetro. Cuidado com a compra em camelôs, pois, além da procedência duvidosa, o brinquedo poderá colocar em risco a segurança da criança.

segunda-feira, 19 de março de 2007

BLOG:NOVA MANIA MUNDIAL

O número de adeptos a esse tipo de comunicação, aumenta cada vez mais.

Um blog é um diário ou jornal atualizado regularmente. O blog foi idealizado para que os "blogueiros" relatem e registrem suas experiências, pensamentos, matérias jornalísticas, etc. O objetivo é que cada pessoa use um espaço virtual público democrático no qual todos tem livre acesso.

Os blogs tratam de vários assuntos e alguns podem estar relacionados. Exemplo: você pode postar fotos de festas, aniversários, família, amgios ou temas gerais. O tamanho máximo das imagens,geralmente aproxima 400 KB. A largura das imagens deve ser no máximo 1024 pixels.

Evite publicar ofensas, ou qualquer forma de conteúdo ilí­cito. Modere o conteúdo dos blogs.

Como criar um Blog?
Para ter um blog você precisa possuir uma conta de usuário no portal escolhido por você. Uma vez que você tenha efetuado login no portal, você poderá ver no seu menu pessoal a opção criar Bog. Clique nessa opção, e então na sub-opção entrada de blog pessoal. A partir daí­ basta preencher o formulário — com dados como o tí­tulo e o texto do seu blog — e clicar em enviar. Assim que for enviado, o seu blog será listado na página principal do portal escolhido. O seu blog fica sempre acessí­vel através do endereço: http://www.nomedousuário.nomedoblog.com.(Alguns possui br, depois do com).

Como colocar imagens no Blog?
A adição de imagens ao blog é feita em dois passos: primeiro você deve anexar a imagem ao seu blog (fazendo upload); em seguida, você precisa adicionar a imagem ao seu texto utilizando um comando.

Para anexar uma imagem procure a seção Anexos, no formulário de envio de blogs, e selecione o arquivo da imagem que você deseja publicar. Opcionalmente, forneça um tí­tulo e uma descrição para a imagem. Finalmente, clique em Adicionar para anexar a imagem.

Para incluir uma imagem no texto do seu blog você precisa utilizar o comando [image]NomeDaImagem[/image]. A imagem já deve ter sido anexada, e o argumento utilizado no comando deve ser o nome da imagem como mostrado na lista de anexos do seu blog. Geralmente, esse nome é igual ao nome original do arquivo anexado. Por exemplo: [image]foto1.jpg[/image]. Dica: o site mostra automaticamente, na lista de anexos, o comando [image] que deve ser usado para incluir uma imagem; daí­ basta copiar e colar.

Segundo, o jornalista, Renato Galvão Alves de Oliveira, "o blog é um espaço onde publico minhas idéias, fotos e recebo comentários. É um meio de me tornar conhecido, no meio de pessoas que dificilmente conheceria fisicamente ".

O REAJUSTE DE REMÉDIOS FICOU ENTRE 1% A 3%

O governo publicou no Diário Oficial da União, a fórmula de cálculo de reajuste feita pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Os índices oficiais do aumento anunciados é de 3,02%. Terão direito a esse percentual medicamentos que têm um faturamento equivalente a 15,7% do mercado. O aumento intermediário será de 2,01%, concedido a medicamentos que representam 18,2% do mercado. O menor reajuste, de 1%, foi determinado para o grupo de medicamentos que representa a maior fatia de faturamento: 66,2%.

As regras da CMED valem para cerca de 20 mil itens do mercado farmacêutico. Fitoterápicos, remédios de homeopatia e considerados com alta concorrência no mercado não estão sujeitos aos limites estabelecidos pela CMED.

Os novos preço terão de ser mantidos até março de 2008. A forma de cálculo de reajuste dos medicamentos leva em conta uma série de fatores. Quanto maior a competitividade de determinado remédio no mercado - avaliada pelo nível de participação de genéricos nas vendas - maior o índice permitido. Os remédios que poderão aumentar 3,02%, por exemplo, apresentam mais de 20% de genéricos. Já o menor percentual de aumento (1%), foi concedido para a faixa de remédios que têm menos de 15% do mercado em genéricos.

O aumento, porém, não é imediato. Para poder aplicar o reajuste, fabricantes dos remédios terão de apresentar à CMED um relatório informando os novos valores. A Câmara fixa o teto de aumento. Mas nada impede que as empresas queiram cobrar um preço inferior.

O aumento dos medicamentos com preços controlados pela CMED é anual, definido sempre em março. O cálculo tem como base a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no período entre março de 2005 e fevereiro de 2006. A partir dessa variação, são aplicados alguns fatores de correção.

São descontados, por exemplo, os ganhos de produtividade dos laboratórios. É levada ainda em consideração a variação dos custos de matérias-primas usadas no setor.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABCFarma), Pedro Zidoi, como o reajuste será aplicado nos remédios vendidos pela indústria, o aumento só deve chegar ao bolso dos consumidores a partir de 10 de abril.

No ano passado, os preços dos remédios tiveram um reajuste médio de 3,97% e máximo de 5,51%. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) regula o preço de mais de 20 mil medicamentos.

sábado, 17 de março de 2007

RECORDE NO AUMENTO DA TAXA DE DIVÓRCIOS

Para o IBGE, a independência feminina é um dos fatores que explica essa tendência

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou que nunca se separou e se casou tanto no Brasil como no ano de 2005. Foram 836 mil uniões legais, representando 3,6%. E, em relação ao divórcio foram registrados nos cartórios 251 mil, ou seja, um acréscimo de 15,5% comparados a 2004.

A advogada, Juliana Inhan, avalia que o aumento do índice é devido às campanhas feitas pelo poder público, cartórios e igrejas para legalizar a situação de casais que viviam em união consensual. E, claro, além disso, houve mudanças na legislação facilitando a dissolução de casamentos pelo divórcio direto e a separação judicial.

Maria do Carmo Sobrinho, divorciada, diz que “a sociedade brasileira passou a aceitar o divórcio com mais naturalidade”. E, para o IBGE, o ingresso da mulher no mercado de trabalho trouxe a independência financeira. Dificilmente, ela insistirá numa união infeliz. Ainda, Foi constatado o aumentou do número de brasileiros dispostos a uma segunda tentativa. O percentual de mulheres solteiras, que se casaram com homens divorciados passou de 4,1% para 6,2%. E de mulheres divorciadas, que se uniram legalmente com homens solteiros cresceu de 1,7% para 3,1%. Os casamentos entre cônjuges divorciados, também aumentaram de 0,9% para 2,0%.

A média de idade dos homens que se divorciaram foi de 42,9 anos. Já para as mulheres, chegou há 39,4 anos. No entanto, as mulheres encontram certa dificuldade de encontrar um outro parceiro, porque são elas que geralmente fica com a guarda dos filhos.

O sociólogo, João clemente de Souza, comenta que a crise do casamento pode estar ligada às questões econômicas. E conclui, “esta é uma tendência crescente em todos os países”.

EMPREENDEDORISMO: DESCOBIRINDO OPORTUNIDADES

Na verdade, o que importa é como o empreendedor utiliza sua idéia, sendo única, inédita ou não, de forma a transformá-la em produtos ou serviços que faça sua empresa crescer. As oportunidades é que geralmente são únicas. Pois, o empreendedor pode ficar vários anos sem observar uma oportunidade de desenvolver um novo produto, ou ganhar um novo mercado que o diferencie de seus concorrentes. Idéias revolucionárias são raras, produtos únicos não existem e concorrentes com certeza estarão presentes. O ideal é testar, experimentar sua idéia, não deixar que a emoção tome lugar da razão. Apresente-a aos amigos, parentes, clientes potenciais e conselheiros.

O que conta não é ser o primeiro a pensar, ou ter uma idéia revolucionária, mas, sim, o primeiro a identificar uma necessidade de mercado e saber como atendê-la, antes que outros façam. Uma idéia isolada, não tem valor se não for transformada em algo viável de se implementar visando a atender a um público-alvo, que faz parte de um nicho de mercado mal explorado. Não basta ter a idéia revolucionária, é necessário conhecer o mercado, ter visão de negócio, ser prático, identificar suas deficiências, proteger sua idéia e conhecer sua concorrência.

CRITÉRIOS PESSOAIS:
Procure montar um negócio que tenha identificação. Saiba que qualquer empreendimento é um desafio. O retorno financeiro poderá não vir de imediato, por isso, a necessidade de um plano de negócio no qual estabelece os caminhos viáveis a serem seguidos. Consegue se visualizar nesse negócio daqui há 10, 20, 30 anos? Sua família está lhe apoiando? Está disposto a investir sua poupança ou outros bens? Já conversou com pessoas que estão nesse ramo? Essa oportunidade é a melhor opção para você e sua família?

TIMING DA IDÉIA:
É o momento em que a idéia foi gerada. Após esse timing, é necessário considerar que a evolução tecnológica exige maior inovação e agilidade, para as empresas se manterem competitivas no mercado. Procure criar negócios em áreas que você conhece, as chances de sucesso serão maiores. Abra o negócio por paixão. Verifique se há satisfação. O lucro é uma conseqüência. Esteja ciente que desafios e dificuldades virão, prepare-se para elas. Faça cursos, treinamentos, visite feiras e eventos. Planeje bem os passos a serem dados e conheça o solo onde vai pisar.

FONTES DE NOVAS IDÉIAS:
O empreendedor está sempre atento, atrás de novas idéias e de verdadeiras oportunidades de mercado. Por isso, é normal ter curiosidade e mente aberta para novas idéias. Ser criativo, buscar novas experiências e informações. Aliás, essas são à base de novas idéias. O método Brainstorming (tempestade cerebral), estimula as pessoas a pensarem e apresentarem sugestões sobre um determinado assunto ou problema. É importante, conversar com pessoas de todos os níveis sociais e idade. Pesquisar novas patentes e licenciamentos de produtos. Estar atento aos acontecimentos sociais de sua região, às tendências, às preferências da população, às mudanças no estilo e padrão de vida das pessoas (crianças, jovens e idosos), e visitar institutos de pesquisa, universidades, feiras de negócios, empresas, congressos, eventos, etc.

AVALIANDO UMA OPORTUNIDADE:
Avaliar uma oportunidade, não é tão simples, pois é um processo que envolve vários fatores:
1)Conhecer o assunto, ramo de atividade e o mercado.
2)Aplicar diferenciais competitivos do produto ou serviço.
3)Analisar a estratégia de marketing.
4)Conhecer o processo de produção.
5)Identificar as necessidades de recursos: humanos, capital, técnicos, matéria-prima, etc.
6)Qual mercado a oportunidade atende?
7)Qual o retorno econômico que ela proporcionará?
8)Quais vantagens competitivas que ela trará ao negócio?
9)Qual é a equipe que transformará essa oportunidade em negócio?
10)Até que ponto está comprometido com o negócio?

ANÁLISE ECONÔMICA:
1)Quanto tem disponível para investir no negócio?
2)Rever a estrutura econômica do negócio (está dando lucros?).
3)Otimizar os processos produtivos e projeções de vendas.
4)Ver o ponto de equilíbrio (receitas e custos); fluxo de caixa positivo (só ocorrerá quando a empresa retornar o investimento inicial e estiver andando com suas próprias pernas); e o prazo de retorno do investimento.

EQUIPE GERENCIAL:
Com já foi visto, a equipe em empreendedorismo é fundamental. Por isso, é vital contratar uma equipe de trabalho que esteja à altura do negócio que está sendo criado. Essas pessoas devem possuir experiências no ramo e formação técnica. Se conseguir montar um grupo eclético, ou multidisciplinar o negócio poderá ser visto de vários ângulos. Paixão, orgulho, comprometimento e satisfação são características que farão a diferença.

Após verificar os pontos referentes à oportunidade, à análise econômica e a equipe gerencial, é o momento de estudar o conjunto de todos os compradores efetivos e potenciais de uma oferta. Ou seja, o mercado.

MERCADO:
1)Qual o tamanho do mercado?
2)Qual a situação desse mercado, está em crescimento, estável ou estagnado?
3)Quem são os concorrentes?
4)O mercado de maior potencial são os mais atrativos, já que há demanda por parte dos consumidores.
5)Concorrência (busque a diferenciação).
6)A certe a estratégia de marketing.
7)Levante o número de competidores.
8)Verifique os canais de distribuição dos competidores.
9)Conheça os tipos de produtos e serviços que se encontram no mercado.
10)O potencial de compradores (número de clientes; quantos consomem o produto? Com que periodicidade? Onde costumam comprar, quando e como?). Faça um banco de dados.
11)Estude as políticas de preços dos concorrentes.

VANTAGENS COMPETITIVAS:
As vantagens estão ligadas aos diferenciais de marketing, que proporcionará um ganho para o consumidor. Ao obter menor custo de produção, enxugar a estrutura do negócio e aplicar a criatividade no processo, é possível que se tenha um menor custo de produção e conseqüentemente um menor preço final. É claro, que não se pode desprezar o conhecimento do mercado para estar a frete da concorrência. E, muito menos, esquivar-se de negociar com fornecedores e distribuidores.

OPORTUNIDADES NA INTERNET:
As empresas baseadas na Internet são conhecidas como PONTOCOM. E, houve uma explosão, primeiramente, nos EUA com os jovens empreendedores nas décadas de 1990 a 2000. E conseqüentemente, nos mercados mundiais. Em 2001 a supervalorização das ações de empresas multinacionais, mostrou-se insustentável e a “bolha” estourou. A economia mundial sucumbiu-se, declinando ações que valiam 457 pontos em 1999 para 76 em 2001. Daí pode-se tirar a lição, que qualquer negócio deve ser criado de forma planejada, consistente, com crescimento adequado e auto-sustentável. E, não apenas para ganhar muito dinheiro.

MODELOS DE NEGÓCIOS NA WEB:
Um modelo descreve como a empresa gerará receita, e quais custos e investimentos são necessários para mantê-lo. Na Web, temos alguns tipos de modelos, vejam alguns:
1)Modelo Intermediação de Negócios: aproxima compradores e vendedores. Pode ser feita por B2B (entre empresas); ou B3C (entre pessoas). Exemplos: sites de shopping virtual, distribuidores, leilões, classificados, etc.
2)Comercialização de Propaganda: as mensagens de propagandas são inseridas dentro do conteúdo e dos serviços. Exemplo: banners.
3)Mercado Virtual: empresas de varejo que vendem produtos ou serviços. Podem ser somente virtuais. Exemplos: Amazon.com; Submarino, etc. Ou Brick-and-mortar (tijolo e cimento), são empresas presentes no mundo real e passam a atuar no mundo virtual. Exemplos: Lojas Americanas, Ponto Frio, etc.
4)Empresarial: empresas reais que passam a expor e comercializar seus produtos na WEB.

ALGUMAS OPORTUNIDADES NA WEB:
Existem inúmeras oportunidades, porém mencionaremos algumas:
Educação; treinamento; meios de pagamento on-line; infra-estrutura; tecnologia de transmissão de dados; simuladores; geração de conteúdo; desenvolvedores de Web sites; gerenciamento de banco de dados; hospedagens de sites; agências de comunicação; produção de vídeo e som; jogos e simuladores; integração de tv, Internet e celular; computação gráfica; etc.

EDIÇÃO DE REVISTA

Jornalismo é um estilo de comunicação, e revista semanal é um estilo jornalístico. Por tanto, está vinculado ao tempo e a interpretação. A revista possibilita maior liberdade ao jornalista para associar suas idéias e experiências. Por isso, as técnicas literárias ajudam nesse processo.

As revistas resgatam o jornalismo interpretativo, em profundidade, de tal forma que os jornais diários não fazem. A revista exige texto elegante, sedutor, próximo da literatura, técnica apurada, talento, raciocínio lógico e aprofundamento na investigação do fato. Por ser semanal, preenche o vazio informativo deixado pelas coberturas dos jornais, rádio e televisão. Não precisa de um lead, e sim de uma abertura envolvente. E no fechamento, busque novas imagens, citações ou anedotas que se amarrem à idéia central.

PRIMEIRO AS IDÉIAS
O texto deve ser trabalhado com mais tempo para análise dos fatos. Criatividade, interpretação e recursos estilísticos compõem sua base. É um documento histórico, uma grande história. Deve-se preocupar primeiro com as idéias, e em seguida com a linguagem. Um roteiro serve para organiza o pensamento e as informações. Primeiro cria-se o clima, a tensão e por último a explicação para o leitor. É um exercício de raciocínio e inteligência.

O desenvolvimento do texto deve ser claro, organizado e encadeado. Usa-se o bom senso no uso das palavras e pontuações. Enumerar, descrever, detalhar, comparar, fazer analogias, criar contrastes, exemplificar, lembrar, ilustrar, dar testemunho e confrontar idéias faz parte desse estilo. Os verbos dicendi apóiam as declarações de pessoas. O texto deve possuir causa e efeito, um fecho remetendo ao início e ser finalizado na hora certa. Admite interpretação e ponto de vista do jornalista. Possui características intemporais, por isso procure uma boa angulação. Mantenha unidade, coerência das idéias. Use conjunções, advérbios, locuções adverbiais, pronomes, palavras denotativas e não esqueça das frases curtas e encadeadas.

Desconfie do seu texto, por isso revise quantas vezes for necessário, verifique se está organizado. Cheque a gramática, ortografia, fatos, citações, declarações e peça para outra pessoa ler. Corte as “gordurinhas”, dê polimento, apare as pontas. Use a leveza, retire alguns detalhes. Além de escrever bem é preciso ter habilidade com as palavras. Condense, mais traz novidades. A reportagem da revista deve acompanhar o fato, e ir além dele. Mas, não deve ter a palavra final. E, sim, ampliar o contexto da notícia.

ESTILOS DIFERENTES
Cada revista tem seu estilo, modo de ser e sua linguagem. Nesse contexto, a padronização e racionalização se tornam necessidades. A imprensa busca unidade, legibilidade e identidade do texto. A revista permite o uso das entrelinhas e apresentação da tendência da matéria, do jornalista e do veículo. A reportagem tem a função de desdobrar, pormenorizar e dá um relato aos fotos principais e subjacentes. Ela é uma narrativa, então, solte um pouco as amarras da padronização. A Reportagem Ação começa pelo mais atraente e a Documental aproxima-se da pesquisa. Mas, a investigação faz parte de qualquer reportagem.


NARRATIVA
Dissertação ou argumentação, descrição e narração são recursos que permitem a variação do olhar. No jornalismo, usa-se mais o gênero narrativo. Ou seja, quem conta a história – foco narrativo – que é a terceira pessoa. Outro elemento, importante, é o tempo que pode ser visto nas seguintes formas: lingüístico (passado, presente, futuro), psicológico (estados internos, individuais), físico (natureza: sol, dia...) e cronológico (calendário, marco social,...). A história é a sucessão de acontecimentos, personagens e cenários. O discurso é o modo como o narrador dá a conhecer a história. E as figuras de duração, são: sumário (o tempo da história que ocupa um pequeno espaço dentro da narrativa); alongamento (a história tem um curso vagaroso, mas rico em detalhes e descrições); cena (duração do acontecimento e espaço ocupado se aproximam).

A reportagem narrativa é um dos gêneros mais importante em jornalismo, e talvez o que se mais aproxima da literatura. A reportagem é prima-irmã do conto (predominante narrativo é um texto curto e denso. Aborda questões humanas. Começa com um problema. Tem início, clímax e desfecho).

Para o redator a linguagem é puro instrumento do pensamento, um meio de transmitir realidades. O escritor vê a linguagem como um lugar dialético, em que as coisas se fazem e desfazem – ficção. A base do discurso jornalístico é a simplicidade, relação com o real, o que é comum a todos, comprovação, precisão - é informativo. O jornalismo não faz ficção, não cria seus personagens.

CONCORRÊNCIA
Aos domingos, nos grandes jornais diários, as notícias são desdobradas em reportagens aproximando do estilo magazine. Trazem os cadernos e suplementos, com temas de interesse humano, entrevistas etc. Por isso concorrem com as revistas.

A revista é uma prática jornalística diferenciada por essa razão possui gramática própria do gênero da revista (estilo formal, coloquial, expressões da literatura e populares), fotografias, design, texto mais próximo da literatura, uso estético da palavra, recursos gráficos, programação visual. A revista divide-se em: ilustradas, especializadas e informação geral. Os assuntos visam à contemporaneidade e atualidade. O planejamento editorial inclui o ritmo gráfico; visual; capa atrativa; texto em tópicos frasais e documentais.

O diagnóstico de uma notícia envolve a captação, análise e seleção. Submeter os dados recolhidos a uma seleção crítica e depois transformá-los em matéria, significa interpretar. O jornalismo interpretativo determina o sentido do fato, por meio da rede de forças que atuam nele. Não há àquela correria de prazos; e procura identificar notícias que despertam interesse no leitor. A reportagem da revista informativa apresenta a notícia em profundidade, objetividade e ética. Puxa o cordão dos fatos, oferece diferentes ângulos, dados estatísticos, depoimentos e prognósticos. Diferente do jornal informativo diário, que é uma narrativa horizontal do acontecimento, tornando-o medíocre e limitado.

O leitor tende a buscar uma leitura complementar, e a revista vai preencher essa lacuna. Ela antecipa expectativa, razões e conseqüências que escapam á primeira vista no jornal. Arredonda a informação, faz prospecção para a semana seguinte, responde aos porquês dos fatos.

A revista enfrentou várias tendências. Concorreu com a TV, enfrentou custos altos e o noticiário diário. Atualmente é comercializada por meio de assinaturas e anunciantes. Mas, a tendência de uma revista é determinada por seus leitores. Nela o jornalista pode manifestar suas intenções políticas e ideológicas. Possui liberdade para escolher o tema, angulação, fontes, linha de raciocínio, propósito e comprovação do objeto. Porém, não o libera das balizas técnicas e éticas.

Os cadernos de cultura e suplementos dos jornais aproximam do estilo Magazine. Cinema, música, artes, ensaios, TV, livros são assuntos que tem leitores cativos. O texto é mais ensaísticos, opinativos, coloquial, solto e usa os neologismos. Já a revista trata da mesma maneira tanto a matéria de cultura quanto à de política. Isto é, acrescenta ao texto conteúdo complementar, ou angulação específica.

Revisas e jornais são diferentes. A revista é periódica e o texto mais atraente e criativo. A reportagem é desenvolvida com ritmo, beleza, refinamento, improvisação e liberdade. Apropria-se do diagnóstico, investiga e interpreta o assunto. Mas, não dispensa a técnica, inspiração, boas palavras, harmonia, sensibilidade, sofisticação, beleza, e unidade no pensamento. O texto da revista é diferencial, porque é conseqüência de um conteúdo bem elaborado e criterioso. Possui qualidade gráfica, técnica, artística, visual e textual.

A TV tem influenciado a fórmula das revistas atuais, por isso, elas têm deixado de ousar menos. Os fatos globalizados, os meios de comunicação e computadores tem refletido na produção jornalísticas das revistas. Mas, o jornalismo não pode se curvar ao imediatismo do tempo. A informatização, não garante a qualidade da informação. É preciso criatividade na forma e no conteúdo.

NOVO JORNALISMO
Porém, as revistas semanais de informação apresentam falhas. Aí surge o livro-reportagem, (New Journalism, nos EUA nos anos 60, no qual os repórteres produziam matérias frias com arte e emoção), para preencher os vazios informativos deixados pelo jornal, revistas, emissoras de rádio, noticiários de TV. O livro-reportagem é um trabalho de historiador e romancista. Trabalha com arte, emoção, aposta entre os aspectos objetivos e subjetivos da realidade. No Brasil o New Journalism, influenciou a Revista Realidade, lançada em abril de 1966. Suas reportagens preocupavam-se com o contexto e a situação em torno do acontecimento.

sexta-feira, 9 de março de 2007

GOVERNO ESTIPULA PRAZOS PARA TRANSIMISSÃO DA TV DIGITAL

Recentemente, o Brasil passou pelo processo de discussão para adoção do formato digital de televisão.

Governo, engenheiros e técnicos decidiram pelo modelo japonês. A justificativa é que ele está mais apropriado para as inovações e interações com outras tecnologias. Sendo assim, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, apresentou o cronograma oficial do processo de implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T). Ou seja, a TV digital aberta. O início das transmissões começa em 3 de dezembro de 2007 na grande São Paulo. As demais capitais receberão o sinal digital até 31 de dezembro de 2009. E, se estenderá aos municípios de todo o país em 31 de dezembro de 2013. A previsão é que em 29 de junho de 2016 o sinal analógico seja totalmente desligado. Ainda, segundo o ministro “nada impede que uma cidade de grande porte venha a ter o sistema digital antes de 31 de dezembro de 2009”.

Geradoras
Hélio Costa, ainda, determinou que as geradoras de televisão do Estado de São Paulo terão até 29 de dezembro de 2006 para apresentar o pedido do canal digital. O mesmo será distribuído em regime de consignação, enquanto é feita a substituição definitiva do sistema analógico.

Conversor
A TV digital possui qualidade muito superior ao sistema analógico que está em uso atualmente. Mas, os televisores analógicos vão precisar de um conversor especial para receber o sinal digital. Segundo o Ministério, o valor do conversor ficará entre R$ 80 e R$ 100 e haverá financiamento para adquiri-lo. Hélio Costa, negocia com os secretários estaduais da fazenda a redução de impostos sobre os equipamentos ligados à implantação da TV digital.

Convergência digital
O futuro da televisão está sendo construído sobre os sistemas de processamento de computadores que converte a informação em linguagem de números binários (dígitos de uns e zeros). Essa tecnologia unida à televisão permite a apresentação de todos os tipos de informação sob a conversão de sons, imagens e textos em formatos legíveis de computador ao mesmo tempo.

Vantagens
● O computador será o maior produtor de conteúdo.
● Repartição de um único meio de comunicação em vários canais simultaneamente.
● Eliminação de ruído e distorções de som e imagem.
● Permite manipulação de imagens, gráficos e efeitos especiais por computador.
● Possibilita maior interação com os programas televisivos e acesso a Rede Mundial de Computadores e telefonia.

Magia televisiva
Uma data que merece ser lembrada é o dia 30 de setembro de 1929 quando, o sr. Baird obteve permissão para lançar um serviço experimental de televisão em Londres – Inglaterra. Desde então, estudos e pesquisas científicas tem permitido experiências técnicas, comerciais, entretenimentos e de informações práticas à TV. Ela ganhou o mundo! Sua difusão tem deixado os telespectadores fascinados pela magia que vem dentro de uma caixa que transmite imagem em movimento, som e cores. – Portanto, seja bem-vinda a TV digital.

JORNALISMO, E AGORA?

Quando se pesquisa a história do jornalismo, podem-se constatar alguns fatos estranhos a essa profissão. A imprensa brasileira desde os seus primórdios, foi formada por desocupados e desempregados, sem a menor aptidão pela profissão. Esses sujeitos se tornaram jornalistas pelo simples fato de serem indicados por amigos, geralmente, alguém influente na sociedade, ou que detinha algum poder político ou econômico.

Até o final da década de 1970, o Jornalismo no Brasil era sinônimo de subemprego. No entanto, as emissoras de rádio ou o jornal contratava funcionários públicos para observar os acontecimentos em seus setores, daí o nome “setoristas”. Por serem mal pagos pelo governo e pelos serviços prestados às empresas de comunicação, terminavam recebendo agrados pelas pessoas que os procuravam para resolver alguma situação pendente, ou resolver alguma situação irregular junto aos órgãos públicos. Por exemplo, Multas de trânsito, regularização de loteamentos, entre outros serviços.

A falta de ética e a prática promíscua entre o poder público e o jornalismo terminavam convivendo lado a lado. A regulamentação, parcial, das funções do jornalista, contribuiu para a redução desse tipo de conduta.

De acordo com o professor Sobrinho, a Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, um dos berços da regulamentação da profissão, resistiram aos ataques da ditadura que pretendia substituir os professores encarcerados e cassados por “jornalistas” e professores que desfrutavam da confiança dos representantes da ditadura com assento na reitoria.

Com o Decreto-Lei 972/69 em plena vigência, é possível desvendar algumas razões subjacentes à campanha contra a regulamentação profissional. Em linhas gerais apontam para o descolamento da atividade de sua função social, tornando-a, parte de uma mera engrenagem de relações de trabalho assalariado.

Algumas emissoras de rádio e alguns jornais, ainda, são composta por profissionais e articulistas que defendem interesses próprios ou de suas organizações. No jornalismo impresso, essa prática é mais evidente nos pequenos jornais quando servem o desejo de alguns políticos locais.

O jornalismo televisivo apresenta uma distorção da essência jornalística, por colocar apresentadores que usam o vocabulário da área, entrevistam e falam a respeito de fatos usando o recurso sensacionalista.

O jornalismo online, tempo real, transforma as informações em fatos jornalísticos ou notícias, sem qualquer critério de noticiabilidade. Sem mencionar que os redatores na maioria das vezes desconhecem a que público se dirigem e por isso mesmo são responsáveis por redes de rumores e boatos que se disseminam pela rede sem a possibilidade de controle. A essência do jornalismo, representada pela apuração, inexiste.

No mercado profissional, algumas empresas, para se livrarem dos custos sociais de seus empregados, estão contratando jornalista com pessoas jurídicas que contratam outros profissionais, jornalistas autônomos, ou estagiários a custo irrisório. Dificilmente, não perderão o vínculo do jornalismo ético com a sociedade. E, sem falar de vários profissionais que se intitulam “jornalistas” para a sociedade, sem passar pela universidade, que lutam contra a regulamentação da profissão. E, enquanto isso, outros tantos, aproveitam a brecha da lei para obter o registro da profissão.

A prática jornalística é uma das formas de defesa dos direitos fundamentais do cidadão. Pode-se afirmar que seu objetivo final inclui a proteção dos direitos básico-éticos do indivíduo na sociedade. Seu compromisso maior é com o exercício pleno da cidadania. A ação jornalística procura dar a todos os membros da comunidade a possibilidade de acesso à informação e à opinião.

Por tanto, o acesso à comunicação não garante que todos a compreendam. E o jornalista, profissional capaz, tem capacidade, habilidade, competências técnicas de opinar, informar sobre temas complexos que permeiam na sociedade. Simplesmente, escrever em qualquer veículo de mídia (Internet, TV, Jornal, etc.), num formato jornalístico não garante que o conteúdo seja jornalístico.

A natureza do jornalismo está consubstanciada na apuração e na responsabilidade ética. O jornalista é o valor agregado que dá à informação o status de notícia por se tratar de um profissional compromissado com os seus fundamentos.

Segundo José Coelho Sobrinho, “A regulamentação, com certeza, não garante que o jornalista cumpra as obrigações idealmente inerentes à sua função social. Ela, por si só, não o credencia como defensor dos direitos do cidadão. Mas, a considerar a nossa história recente, é um instrumento que institui valores e comportamentos que resultam em segurança para as instituições que emanam da sociedade democrática”.

sábado, 3 de março de 2007

AUMENTO DO IPVA EM 2007

O imposto sobre propriedade veicular ficará acima da inflação aumentando ainda mais as despesas para o cidadão

A Secretaria de Estado da Fazenda informa que a valorização no preço dos veículos projeta aumento, em média, de 6,5% do IPVA (Imposta sobre a Propriedade de Veículos automotores) em comparação com ano passado. Ou seja, o aumento ficará acima da inflação oficial de 2006, prevista em de 3% ao ano, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo.

O valor a ser pago pelo imposto é maior ou menor em função da variação do preço venal (valor de mercado que é apurado no mês de setembro pela Fipe) do veículo. Proprietários de veículos seminovos terão reajuste maior, porque esses carros foram mais valorizados.

Desconto menor
Semelhante aos anos anteriores será mantido o desconto para pagamento à vista. A diferença está no valor do desconto, ele foi reduzido de 3,5% para 3%. O Pagamento em atraso sofrerá multa de 20%, mais juros. E o não pagamento o IPVA impedirá a realização do licenciamento. Se for quitado ainda durante o mês de vencimento, o juro é de 1%. Para pagamentos nos meses subseqüentes serão aplicados juros com base na variação da taxa Selic, mais 1% a cada mês de atraso. Os proprietários de veículos novos serão beneficiados com o desconto de 3%, desde que o pagamento do IPVA seja integral e quitado até o quinto dia útil posterior à data de emissão da nota fiscal.

Vantagem
A melhor opção está em optar pelo pagamento à vista com desconto de 3%. Pois, em aplicação bancária é impossível obter rendimento equivalente. Existem três opções para o recolhimento do IPVA: A vista com desconto; à vista sem desconto; ou em três parcelas, nos meses de janeiro, fevereiro e março. Os carros que tiverem mais de 20 anos estão isentos. No mês de dezembro, será remetido aos proprietários o aviso de vencimento no qual constarão os valores, dados do veículo e opções de pagamento.

Contudo, a Secretaria da Fazenda publicará a nova tabela com os valores do imposto a ser pago em 2007, sem a necessidade de fazer o cálculo. Os proprietários que quiserem verificar devem consultar o site da secretaria (www. fazenda.sp.gov.br), tendo em mãos a marca, modelo, ano de fabricação e tipo de combustível dos veículos.


Alíquotas de imposto a ser recolhida sobre o valor venal (de mercado) do veículo tendo como referência o mês de setembro:

Carros a gasolina, bicombustível e picape dupla - 4%
Carros a álcool e gás 3%
Utilitários simples, motos, microônibus, ônibus e tratores - 2%
Caminhões - 1%
Veículo com mais de 20 anos - Isento

CONSUMIDORES BRASILEIROS PAGAM CADA VEZ MAIS IMPOSTOS

O Brasil ocupa o 50º lugar em arrecadação tributária
O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), em março de 2006, realizou o estudo comparativo entre os 24 países de maior arrecadação da carga tributária em relação ao Produto Interno Bruto – PIB. O Brasil aparece em 50 lugar, posição que revela uma das mais altas cargas tributárias do mundo.

Nos últimos treze anos a carga tributária tem crescido vertiginosamente. A taxa de arrecadação do ano de 2005 teve um crescimento de 1,02% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do Instituto de Geografia Estatística (IBGE).

A mesma pesquisa revela que se no ano de 1986, o brasileiro tinha de trabalhar dois meses e 22 dias para pagar os impostos, neste ano, 2006, necessitará de quatro meses e 25 dias. Ou seja, duplicou a quantidade de dias.

As projeções de arrecadação calculadas sobre o total de riqueza produzida no país pelo IBPT, mostram que nos últimos treze anos, tanto a porcentagem de imposto sobre o PIB, quanto à quantidade de dinheiro arrecadado pelos governos Federal, Estadual e Municipal, aumentou no Brasil. Isso quer dizer, os consumidores pagam mais a cada ano que passa pelo uso de bens e serviços público, através de impostos.

Ação invisível
Em 2006, os brasileiros já pagaram R$ 600 bilhões de impostos. E, em termos relativos, os que ganham menos são os que mais pagam. As classes C e D foram as que sofreram um aumento maior de carga tributária.

A grande parte desses tributos está embutida nos preços das mercadorias e dos serviços. O sistema tributário brasileiro foi construído para arrecadar o máximo de recursos para o governo. E, não sofreu muita alteração nos últimos anos.

A carga de impostos sobre os transportes é de 22, 1%. Medicamentos 29%. O arroz e o feijão 8%. Uma família que gasta por média, com alimentação, no mês R$ 304,12 o governo fica com R$ 73,94. Na habitação os tributos podem chegar a 46,1%. Como os impostos que vêm em forma das siglas IPI, ISS, Cofins, PIS e ICMS são invisíveis à maioria da população não sabe o peso, quanto pagam, em cada produto adquirido.

Classe C e D pagam mais impostos
Hoje, 48,8% da renda familiar é consumida em impostos diretos e indiretos. Há dez anos, esse total correspondia a 28,2%. Houve aumento da carga para todos os níveis de renda. Mas, o menor veio para as famílias que ganham mais de 30 salários mínimos de 17,9% para 26,3%. Pesquisa da Fipe/USP revela que as famílias que ganham até R$ 700 tiveram uma alta de 20,6 pontos percentuais na carga tributária em relação a 1996.

A população mais pobre é a que paga mais imposto, pois são cobrados das classes C e D os mesmos das classes B e A. O aumento da carga tributária nos últimos dez anos cresceu de 28,2% para 48,8% para famílias que ganham até dois salários mínimos, em relação ao aumento de 17,9% para 26,3% para famílias que ganham mais de 30 salários mínimos. Isso significa que, nos últimos dez anos, enquanto as pessoas de baixa renda pagaram 20,6%, as de alta renda pagaram apenas 8,4% de impostos embutidos.

Fazer valer
A Constituição Federal garante o direito à educação, saúde, segurança, a previdência social e assistência aos desamparados. Os impostos arrecadados são para essas finalidades. Porém, cabe às autoridades cumprirem o que rege a lei e a população acompanhar o investimento do dinheiro nos serviços públicos.

Mecanismo de arrecadação
O governo engorda o cofre beneficiando-se de cobranças tributárias. Imposto de Renda à Pessoa Física, contribuições previdenciárias (INSS e previdências oficiais), contribuições sindicais, tributação sobre o consumo (PIS, CONFINS, ICMS, IPI, ISS, e outras siglas), tributação sobre patrimônio (IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI e ITR), taxas de limpeza pública, coleta de lixo, iluminação pública, emissão de documentos e contribuições, entre outros mecanismos.

Impostômetro
Desde o dia primeiro de janeiro deste ano até à noite de ontem, 25 de setembro, os brasileiros pagaram R$ 600 bilhões em impostos Federal, Estadual e Municipal, de acordo com o impostômetro eletrônico que mostra a arrecadação de impostos em tempo real, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

O presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio), Abram Szajman, informa, no site da Instituição, que a carga tributária brasileira já atingiu 40% do PIB. O estudo “Simplificando Brasil”, encomendado pela Fecomércio, afirma que o Brasil está com nível de renda per capta baixo e, crescimento médio anual é menor que o registrado em países com o mesmo perfil econômico. Segundo ele, a solução virá com duas medidas. A primeira é o controle dos gastos públicos. E, a segunda com o choque de gestão na economia.

Álcool 43,28%
Óleo 37,18%
Arroz 18%
Café 36,52%
Frutas 22,98%
Sabão em pó 42,27%
Leite 19,24%
Pasta de dente 42%
Macarrão 35,20%
Papel Higiênico 40,50%
Margarina 37,18%
Cigarro 81,68%
Sabão em barra 40,50%
Microondas 56,99%
Carne bovina 18,67%
Frango 17,91%
Feijão 18%