tag:blogger.com,1999:blog-64820549196590579592024-03-13T08:32:19.829-07:00Revista Traduções.comValdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comBlogger125125tag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-40016711810959363682013-09-27T16:55:00.001-07:002013-10-25T17:02:51.989-07:00A UNIVERSIDADE AINDA É O MELHOR CAMINHO<br />
Talvez, a maioria das pessoas não sabem que a profissão de Tradutor ainda não é ou não está regulamentada. Por este motivo, a formação dos profissionais fica a critério das Instituições de Ensino que oferecem os cursos. Claro que existem universidades públicas e privadas responsáveis que montam seus currículos com matérias e conteúdos ricos, interessantes, além de prepara-los para o mercado. No entanto, acreditamos que apesar de todos os esforços que são aplicados neste sentido ainda está longe de uma formação ideal, pois ela simplesmente não existe.<br />
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As empresas de traduções se esforçam o máximo para encontrar um profissional que tenha uma formação geral, específica e técnica. E, muitos deles não possuem o curso superior em Tradução. Apesar que, talvez, a formação de um curso superior não garanta que o aluno saia com toda competência e qualidade exigida. Porém, pensamos que ainda é o melhor caminho. Cursar uma universidade é ter novas experiências, é aprender estruturar o pensamento de forma sistemática, ter contato com professores e profissionais, adquirir novos conhecimentos, é focar o tempo naquilo que se procura, é saber que existe um universo de coisas que não sabemos e não compreendemos, e principalmente entender que se faz necessário estudar e se aplicar pelo resto da vida na área escolhida.<br />
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Em nossa experiência percebemos que existem tradutores com formação em Engenharia, Direito, Jornalista, Letras, entre outras, e todos eles dispõem de um conhecimento sólido dos idioma que trabalham. <br />
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E, para ajuda-los existe no mercado vários programas e softwares que os auxiliem na qualidade final das traduções. Os computadores contribuem muitíssimo, porém, os tradutores que anseiam por sucesso devem buscar aperfeiçoamento em cursos de formação, realizar muitas pesquisas, buscar uma pós-graduação em tradução, fazer parte de comunidades virtuais, frequentar sites que trazem informações atuais e técnicas. Enfim, esta postura enriquecerá a vida profissional e propiciará novos contatos que abrirão novas possibilidades de trabalho.<br />
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A coordenadora da World Center Idiomas e Traduções, Anabelle Silvana L. Medeiros, explica que o tradutor deve se especializar numa área específica, continuar seus estudos, aplicar-se em pesquisas e atualizar-se em novas tecnologias. Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-41012256118567751072013-08-20T16:16:00.002-07:002013-08-20T16:16:51.301-07:00TRADUÇÕES TÉCNICAS<br />
As traduções técnicas ou as simples são aquelas que não necessitam de fé pública, ou seja, podem ser elaboradas por um tradutor que não seja juramentado. <br />
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Essas traduções, na maioria das vezes, são de manuais técnicos, contratos, propostas comerciais, laudos e de normas técnicas. <br />
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Segundo a Coordenadora da World Center Idiomas e Traduções, Anabelle Silvana, a elaboração dessas traduções necessitam de profissionais com amplo conhecimento técnico. As agências elaboram um glossário terminológico que servirá de referência e de grande valia para os tradutores, ressalta.<br />
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O importante é que o tradutor utilize os três "Ds". Ou seja, tenha em sua vida profissional os princípios da Dedicação, Disciplina e por último a Determinação. Não basta ser apenas técnico ou um estudioso do idioma em questão. É necessário que busque o conhecimento técnico e se aprofunde na Língua escolhida para realizar seu trabalho. Àquele que buscar a qualificação terá muito mais change de ter sucesso. E, claro, sem esquecer da língua portuguesa.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-37754013221930827992013-05-24T11:51:00.000-07:002013-05-27T14:32:39.950-07:00O Profissional: Tradutor Procura-se um profissional com qualificações técnicas a altura da exigência do mercado. Usar o google para traduzir não é um comportamento merecedor de glória, pelo contrário, esta atitude deve ser rejeitada por todos aqueles que defendem a bandeira da tradução.<br />
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O direito ao sol, todos têm, conquistar este direito são para poucos. E, de maneira especial, neste momento o qual ocorre uma demanda por profissionais da área. Fazer um curso de curta duração, ter vivido uma temporada fora do Brasil ou ter feito um curso de imersão em algum idioma, será que dar o direito de se intitular um tradutor? Esta é uma pergunta que aponta reflexões.<br />
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Porém, para nós da World Center Idiomas e Traduções a política de qualidade não nos permite contratar este tipo de profissional. Damos e sempre daremos prioridade aqueles que passaram pelo banco da Universidade e cumpriram suas horas de estágios. Além, da vivência educacional, também, averiguamos a experiência profissional, participação em projetos e vivência no exterior - Ter domínio do idioma, conhecer as informações e conteúdos técnicos, possuir uma linguagem refinada, um excelente vocabulário e, claro, ser um conhecedor ápto das mudanças ortográficas do português. São características essenciais para um excelente candidato.<br />
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As traduções de todos os gêneros crescem no Brasil e, talvez por isto desperta interesse em alguns aventureiros que queiram experimentar o sabor de fazer traduções. Porém, para atender a esta demanda serão necessários profissionais bem preparados, preferencialmente com vivência. E, devido a grande quantidade de termos técnicos é fundamental ter conhecimento da área que escolheu, ou seja ser um especialista. <br />
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<strong></strong>Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-56545825318984952642012-09-27T11:17:00.002-07:002012-09-27T11:17:26.621-07:00O BRASIL TORNOU-SE O CELEIRO ECONÔMICO DO MUNDOA procura pelo serviço de tradução, interpretação simultânea e consecutiva tem aumentado vertinosamente com a aproximação dos grandes eventos desportivos, artísticos e feiras internacionais. o Grande volume de negociações de produtos importados e exportados faz com que aumente a procura dos profissionais da área de tradução.<br />
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A tradução técnica de maneira mais específica, tem sido procurada com grande frequência pelas indústrias, pelos pesquisadores da área de saúde, pesquisas científicas, turismo, mineração, petróleo, tecnologia, biotecnologia, informática e jurídica.<br />
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No contexto internacional, apesar da crise, o Brasil tem se destacado no mundo dos negócios e se tornado um território para os grandes investidores que outrora estavam nos EUA, Europa e em alguns países da Ásia.<br />
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E, como já foi dito, esses grandes eventos que acontecerão nos próximos anos propulsionará o Brasil como um celeiro para novos negócios. E por essa razão, o mercado de trabalho para tantas outras profissões crescerá acentuosamente. <br />
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Não é mais uma expectativa, já é uma realidade! Pode-se dizer que as oportunidades de trabalho para o tradutor técnico tem sido muito favorável.<br />
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A Copa do Mundo, as Olímpiadas e as novas bacias petrolíferas estão trazendo atletas, empresários, executivos, jornalistas, médicos, pesquisadores, investidores, etc. O Brasil se tornou o centro econômico, financeiro e desportivo dessa década. <br />
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A corrida pelo "ouro" se estenderá para fora das pistas olímpicas e estimulará a todos os participantes do mundo globalizado. E, esta postura aumentará a demanda pelos tradutores técnicos e especialistas em vários idiomas. Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-11598749528960568892012-08-24T10:11:00.001-07:002012-08-31T11:17:20.722-07:00FAZEMOS USO DAS "BOAS MANEIRAS" COM NOSSOS DESTINATÁRIOSA World Center Idioma e Traduções toma a iniciativa de entrar em contato com seus clientes por meio do correio eletrônico. Quando enviamos um e-mail promocional, de divulgação ou a carta de apresentação seguimos a orientação da Associação Brasileira de Marketing Direto (ABEMD). <br />
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Desde o início de nossas atividades, agosto de 2011, procuramos seguir as orientações e recomendações formuladas pela ABEMD de "Boas maneiras". Sabemos da relevância dessa ferramenta em nossos dias para o sucesso de qualquer empresa. Por essa razão, procuramos fundamentar nossas mensagens no respeito, na ética e no uso adequado da internet com nossos destinatários. Com isso, desejamos alcançar os melhores resultados e construir um relacionamento sólido e de confiança com nossos clientes.<br />
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Veja a seguir os dez pilares do relacionamento do Marketing Direto organizado pela ABEMD.<br />
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1.Ética.<br />
Atuar dentro do Código de Ética da ABEMD, que conceitua detalhadamente as boas práticas no Marketing Direto.<br />
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2.Autorregulamentação de E-mail Marketing<br />
Atuar dentro do Código de Autorregulamentação para Prática de E-mail Marketing, que conceitua detalhadamente as boas práticas de e-mail marketing<br />
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3.Opt in.<br />
O primeiro recebimento é muito importante, porque marca o início da relação. É preciso ter permissão prévia (opt-in) antes do envio da primeira mensagem ao receptor. No caso de existir prévia e comprovável relação comercial ou social entre o Remetente e este Receptor, o envio de mensagem também é permitido.<br />
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4.Opt out.<br />
Toda mensagem precisa ter opt out. É prerrogativa do receptor decidir o momento em que não quer mais receber mensagens de determinado emissário<br />
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5.Uso do endereço eletrônico.<br />
No cadastro prévio, deve ficar claro que o endereço eletrônico poderá ser utilizado para o envio de mensagens comerciais, ou seja, na geração de leads próprios ou, se for o caso, repassado também com a finalidade de envio de mensagens comerciais. E o receptor deve ter manifestado expressa concordância com isso.<br />
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6.Tamanho dos arquivos.<br />
Procure sempre limitar o tamanho dos arquivos enviados, seja no corpo das mensagens ou nos anexos. Deve-se ter sempre em mente o público da média inferior em capacitação tecnológica (software, hardware e modalidade de conexão). Sugere-se mensagens no formato txt ou html, este último com tamanho máximo de 12 KB, e que as figuras (gif’s) não estejam anexadas na mensagem, mas sim localizadas em servidor próprio<br />
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7.Auto-executáveis.<br />
Não devem ser enviados arquivos com auto-funcionamento. Os auto-executáveis são arquivos que os programas gerenciadores de e-mail conseguem ler e interpretar, iniciando automaticamente algum processo que não é necessariamente desejado pelo receptor. Essa modalidade de arquivo também torna o sistema vulnerável à transmissão de vírus (voluntária ou não).<br />
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8.Relevância.<br />
O consumidor não se incomoda em receber uma mensagem de cunho comercial, desde que seja relevante para ele. Portanto, preocupe-se sempre com o conceito de relevância.<br />
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9.Freqüência.<br />
Deve-se preferencialmente oferecer ao cliente que assinale a opção de sua preferência na freqüência de recebimento de informações ou solicitar que ele opte entre as diversas alternativas de periodicidade que lhe são oferecidas. Quando não for possível oferecer que faça a opção, deve-se deixar claro qual a freqüência de envio das mensagens.<br />
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10.Política de relacionamento.<br />
É sempre conveniente que se tenha clareza na política de relacionamento adotada, o que pode ser feito por meio de um contrato/compromisso assumido formalmente com o consumidor.<br />
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Portanto, fiquem certos que antes de enviarmos um e-mail para nossos destinatários anteriormente já foi feito uma ligação pedindo a autorização e o endereço eletrônico da pessoa mais indicada para receber nossas mensagens.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-54497270032437433262012-05-28T05:35:00.001-07:002012-06-15T13:50:51.964-07:00A Internacionalização dos negócios promove abrangência de idiomas na World Center Idiomas e TraduçõesA internacionalização das empresas e dos negócios aumentou vertiginosamente o volume de exportação e importação de produtos e serviços. Por isso, a W. C. I. T. surgiu com o objetivo de atender essa demanda, tão exigente, de mercado.
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Atuamos no mercado de tradução juramentada e livre, interpretação simultânea e consecutiva, revisão, legenda, libra e idiomas com ampla experiência no ramo educacional, empresarial, administrativo, político, bancário, médico, farmacêutico, jurídico, automotivo, tecnológico, gráfico, alimentício e bebidas; em política, pesquisa, projeto, celulose, moda e cosmético.
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A abrangência de nossos serviços se estende aos Idiomas Português, Espanhol, Italiano, Francês, Inglês, Alemão, Húngaro, Japonês, entre outros.
Nosso corpo técnico é altamente capacitado para oferecer soluções rápidas e precisas para atender suas necessidades. <br />
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Venha ser nosso parceiro! Somos procurados até mesmo por empresas que já possuem tradutores internos. Nosso diferencial é oferecer serviços de qualidade, em assumir os compromissos e preço justo.
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Colocamo-nos à inteira disposição para oferecer-lhes o melhor.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-75210225707852841802011-09-25T11:07:00.000-07:002011-09-25T12:37:18.178-07:00TRADUÇÃO, UMA ÁREA QUE CRESCE COM A GLOBALIZAÇÃOA globalização é um fenômeno social, econômico e acima de tudo linguístico. Não há mais dúvida que o mundo ficou muito menor. As pessoas viajam por meio de pacotes turísticos a preços promocionais e compram produtos importados. <br /><br />E entre tantos aspectos, um que se destaca é o trabalho dos profissionais da área de tradução e interpretação. Ou seja, as empresas que importam e exportam precisam traduzir seus documentos, manuais e informações técnicas dos seus produtos para a respectiva língua de interesse.<br /><br />A World Center Idiomas e Traduções, especialista no ramo, oferece às empresas várias opções de serviços. "Nós fazemos tradução juramentada e livre, interpretação, contextualização, revisão e idiomas. Traduzir um documento vai muito além de interpretá-lo. Significa, portanto, compreender, reescrever e transmitir uma mensagem com todas as especificidades e nuances culturais e lingüísticas de cada país ou região".Comenta a proprietária e tradutora responsável Anabelle Silvana Luzardo.<br /><br />Entre as áreas que mais precisam traduzir documentos e intérprete para palestras internacionais destacam-se a empresarial, jurídica, engenharia, aviação, política, bancária, farmacêutica, química, nutricional, higiene, e editorial de teses e livros. <br /><br />Ao procurar uma empresa de tradução todo cuidado é pouco. Não se pode esquecer que existem documentos que não são públicos e se cair na mão de pessoas não idôneas pode causar danos irreparáveis. Por isso, qualidade e ética devem andar juntas."Tenha a certeza absoluta que seus dados terão estrito sigilo. Nunca se esqueça: Todo documento é considerado confidencial". Conclui Annabelle Silvana.<br /><br />A World Center Idioma e Traduções oferece aos seus clientes o melhor que existe no mercado. No site www.wcitraducoes.com.br é possível averiguar além dos serviços oferecidos, a Visão,os Objetivos e a capacidade técnica de seus profissionais.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-31800153142257716532010-07-06T15:52:00.001-07:002010-07-06T16:25:01.938-07:00QUATRO ANOS PASSA MUITO RÁPIDO, A COPA É NOSSAOs brasileiros acabam de passar por uma das grandes decepções, e para outros frustações, quando se trata do mundo esportivo. Para ser mais claro, no mundo do futebol. Não existe dúvida, que a Copa do Mundo mexe com o sentimento, brio, valores, princípios, paixão, amor, ódio, saúde do povo que gosta de comer todos os dias arroz, feijão, bife e uma saladinha.<br /><br />O que acontece é muito difícil explicar. Alguns até que tentam em discurso ou texto apresentar as causas, ou razões que movem mais de 190 milhões de corações verde e amarelo, com raríssimas excessões.<br /><br />É incrível, mais o Brasil para. É hora do culto, do louvor, da prece, da demonstração religiosa futebolística de um povo que precisa de algo para ser motivado a continuar com a fé no Hexa. E, quem diz que não tem um pouquinho dessa crença "bom da cabeça não é", porque do pé nem se fala.<br /><br />Os profissionais que não podem colocar o olho na "telona", devem ficar roendo as unhas, coçando a cabeça e o coração bate mais forte. Sem falar na tamanha frustração. Por exemplo, os médicos.<br /><br />E, tudo que parece daqui há quatro anos tudo voltará novamente. Pior ou melhor, é que a grande festa será no Brasil. A dose da esperança será maior. Os fiés brasileiros terão tantos outros motivos para rezar e crer que será a nossa vez.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-12747559176774103752010-06-07T15:59:00.000-07:002010-06-07T16:10:21.646-07:00EMPRESÁRIOS DA FÉÉ impressionante a quantidade de religiões que surgem a cada dia. Ao rodar pela cidade de São Paulo, ou em qualquer outra cidade é possível comprovar esse fato. As religiões nascem do dia para noite, ou da noite para o dia. Ao nascer do sol, pode se ler numa placa o nome de uma nova igreja em qualquer canto desse Brasil. <br /><br />A religiosidade é um tema que desde à infância chamou minha atenção. Talvez, foi a razão maior que me levou ao terminar o ensino médio cursar a Faculdade de Teologia. Em nenhum momento, imaginava-me sendo um empresário da fé ou me tornando um evangelista ao tipo de Charles Finney ou Billy Grahm. Mesmo que em algumas vezes, as mensagens eloquentes dos grandes pregadores da Bíblia, seduzia-me visualizar à frente de grandes auditórios super-lotados pregando para multidões envolvidas emocionalmente pelo poder da mensagem. <br /><br />Ao escolher cursar o Bacharel em Teologia, minha primeira faculdade, tive a pretensão de conhecer com amplitude os fundamentos da "Ciência Teológica". Dessa maneira, estaria embasado no conhecimento para falar e explicar com segurança as verdades bíblicas. Porém, ao começar o curso descobrir que existe uma necessidade de estudiosos que pensem as estruturas sociais com pensamento teológico. Por essa razão, pude ter a certeza que minha decisão em estudar teologia estava correta. <br /><br />Contudo, o que se ver são homens e mulheres que estão usando o nome de Deus para se tornarem grandes empresários da fé.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-65981085807250289762010-04-20T16:19:00.000-07:002010-04-23T17:13:03.467-07:00UMA VIAGEM FASCINANTE E ENRIQUECEDORANessa tarde, precisamente às 13hs, estava no Metrô que faz ligação Estação Palmeiras Barra Funda à Estação Corinthians-Itaquera.<br /><br />A vantagem do Metrô em relação a CPTM, além dos trens serem melhores, da estrutura física e do atendimento aos passageiros, está o menor tempo de espera entre os trêns. Por essa razão, não demorei muito para embarcar. <br /><br />Geralmente, a maioria das pessoas ao adentrar num vagão procuram de maneira automática, e com muita rapidez fazem uma varredura visual na tentativa de encontrar um banco vazio para se sentar, e claro tornar a viagem mais confortável. <br /><br />Por sorte, não era horário de pico. Então, pude escolher bem à vontade em que banco sentar. Ajeitei minha mochila no colo e comecei a olhar para as pessoas que compunham àquele vagão. <br /><br />Contudo, demorei para perceber que a minha frente estava sentado um garotinho com uma senhora idosa. Até aí, tudo normal, poderia ser a vovó acompanhando seu netinho. Pelas características físicas não tinha mais que sete anos. Pele Morena, cabelo crespo, olhos negros e bem assiado. Estava vestindo um short preto e branco, camisa do Corinthians Futebol Clube, meião e chuteras pretas. Ao visualizá-lo tive duas certezas. A primeira, corinthiano "rocho". E a segunda, estava indo para algum treino ou jogo de futebol. <br /><br />Ao fixar meu olhar por alguns minutos, observei que alguma coisa diferente possuia àquele garoto em comparação aos demais. Porém, a felicidade estampada em seu rosto acompanhava o brilho intenso do sol ao início de tarde. Com muita rapidez e destreza conseguia manejar e movimentar suas mãos para expressar os desejos e pensamentos. A senhora que o acompanhava entendia com precisão seus gestos. Havia troca de olhares. O aconchego e o carinho faziam parte daquela relação. Eram mais que amigos, um oferecia ao outro confiança e intimidade. As brincadeiras, os risos e os apegos eram constantes. Existia afinidade entre essas duas criaturas. Um entendia o outro. A condição humana e a inspiração de entender o semelhante refletia entre eles. A comunicação fluia com tamanha naturalidade ao ponto de compreenderem mutuamente. Superava todos os limites e as barreiras fisiológicas possíveis. E, tudo isso era representado por gestos. O gesto do amor, do companheirismo e do viver interligava àquelas vidas. <br /><br />A fonoaudióloga Maria d'Ângelo Ventura explica que a "Mudez ou Afonia é uma deficiência que indica incapacidade total ou parcial de produzir fala. E que as principais causas de mudez são físicas, podem estar relacionadas com a garganta, cordas vocais, língua, boca, pulmões, ou outros. Quando associada à surdez, isto porque os surdos de nascença, por nunca terem ouvido, nunca aprenderam a falar. Uma pessoa pode nascer muda, ou adquirir a mudez mais tarde, como resultado se algum acidente ou devido à exposição a determinados químicos."<br /><br />Essa era a condição fisiológica daquele garoto. Após alguns minutos de viagem percebi que iriam descer na estação da Penha. E, apartir dali tive uma terceira certeza: essa foi uma viagem fascinante e enriquecedora. <br /><br />Aprendi que a felicidade está nos momentos compartilhados com quem se ama. Essa ação independe da cor da pele, da condição física, econômica ou do status quo. Resume no que se pode chamar de experiência única. Observar as coisas como elas são, mesmo que a primeira vista pareçam simples e ilógicas, essas sim, podem esconder o mistério da vida ou a chave para grandes descobertas. Por isso, a aprendizem é um processo e nada melhor do que começar pela observação.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-993237465810432532010-04-16T16:15:00.000-07:002010-04-16T16:19:40.251-07:00PEDAGOGIA É CIÊNCIA E ARTE DA PRÁTICA EDUCATIVAA atividade de docência necessita periodicamente do planejamento didático. E, quando a ação educativa é respaldada nos fundamentos teóricos e práticos da ciência pedagógica o professor adquiri resultados positivos, e os alunos tornam-se sujeitos-participantes da construção do conhecimento. <br /><br />O termo pedagogia origina-se na Grécia antiga. O primeiro radical "paidós" significa criança. E o segundo "agogé" condução. Claro, que à medida que o estudo foi ampliando teve ganho e certificado de ciência. Aliás, a evolução de conceitos e significados é peculiar a todas as ciências. <br /><br />Então, pedagogia é ao mesmo tempo ciência e arte. Ciência porque trata das peculiaridades da intervenção didática usando os conhecimentos da Psicologia, Sociologia, Filosofia, Biologia, entre outros, no processo de ensino e aprendizagem possibilitando ao profissional entender do ser humano. Além, dos conteúdos teóricos o discente cumpri estágios e requisitos práticos que complementam a formação acadêmica. A junção dessas informações possibilita a compreensão do homem em todos seus aspectos. Fator fundamental para quem irá exercer a prática educativa. Nesse contexto, o pedagogo é por direito o profissional capaz de lidar com a situação de aprendizagem e ensino no âmbito educacional.<br /><br />A prática pedagógica é arte, porque exige do educador sensibilidade e amor pelo redescobrir o velho e construir o novo. Ao mesmo tempo que ensinar possui o lado formal, ou seja, a apresentação de um conteúdo, texto ou informação a uma determina platéia, isso é os alunos. O docente veste-se da roupa da alegria e felicidade. Ele é um encantador e contador da história universal do conhecimento. Procura em seu repertório as ferramentas para atuar de maneira animada e convicente.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-29394517309883394902010-04-15T17:20:00.000-07:002010-04-16T16:15:25.800-07:00PEDAGOGIA É CIÊNCIA E ARTEA atividade de docência necessita periodicamente do planejamento didático. E, quando a ação educativa é respaldada nos fundamentos teóricos e práticos da ciência pedagógica o professor adquiri resultados positivos, e os alunos tornam-se sujeitos-participantes da construção do conhecimento. <br /><br />O termo pedagogia origina-se na Grécia antiga. O primeiro radical "paidós" significa criança. E o segundo "agogé" condução. Claro, que à medida que o estudo foi ampliando teve ganho e certificado de ciência. Aliás, a evolução de conceitos e significados é peculiar a todas as ciências. <br /><br />Então, pedagogia é ao mesmo tempo ciência e arte. Ciência porque trata das peculiaridades da intervenção didática usando os conhecimentos da Psicológica, Sociologia, Filosofia, Biologia, entre outros, no processo de ensino e aprendizagem possibilitando ao profissional entender do ser humano. Além, dos conteúdos teóricos o discente cumpri estágios e requisitos práticos que complementam a formação acadêmica. A junção dessas informações possibilita a compreensão do homem em todos seus aspectos. Fator fundamental para quem irá exercer a prática educativa. Nesse contexto, o pedagogo é por direito o profissional capaz de lidar com a situação de aprendizagem e ensino no âmbito educacional.<br /><br />A prática pedagógica é arte, porque exige do educador sensibilidade e amor pelo redescobrir o velho e construir o novo. Ao mesmo tempo que ensinar possui o lado formal, ou seja, a apresentação de um conteúdo, texto ou informação a uma determina platéia, isso é os alunos. O docente veste-se da roupa da alegria e felicidade. Ele é um encantador e contador da história universal do conhecimento. Procura em seu repertório as ferramentas para atuar de maneira animada e convicente.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-62494823326245484382010-04-02T14:53:00.000-07:002010-04-05T16:42:58.509-07:00O PLANEJAMENTO DIDÁTICO É FERRAMENTA FUNDAMENTAL PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICAOs docentes do SENAC, receberam da Coordenação Pedagógica as informações para a construção do planejamento das aulas de quatro cursos: Programa de Aprendizagem em Comércio de Bens e Serviços, Programa de Aprendizagem em Serviços Administrativos, Programa de Aprendizagem em Serviços de Alimentação: Atendimento de Lanchonete, Programa Educação para o Trabalho - Novas Conexões.<br /><br />O ato de planejar é um processo que envolve pesquisa e reflexão. Visa estabelecer os fins e meios que apontem para a sua superação de modo a atingir objetivos previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro. O pedagogo e escritor Padilha afirma "deve ser considerado as condições do presente, as experiências do passado, os aspectos contextuais e os pressupostos filosóficos, culturais, econômicos e político de quem planeja e com quem se planeja”. <br /><br />Segundo a Regina Saffioti Bellini, os docentes terão até o dia 05/04 para entregarem os cronogramas prontos. Foi enviado por e-mail o modelo, e quem necessitar do conteúdo poderá solicitá-lo. E, assim que confirmarem o cronograma devem fazer a reserva dos equipamentos necessários, no seguinte endereço equipamento@sp.senac.br Mencionando o número da sala, horários e dias que utilizarão os equipamentos. Ainda, pede que ao finalizar as aulas apaguem as luzes, desligar o Data Show e o computador, e trancar a sala de aula.<br /><br />De acordo com os didatas, o planejamento de ensino deve estar baseado em construção de ações previstas a partir do cotidiano escolar. Leva-se em conta a relação entre alguns elementos, por exemplo, objetivo, conteúdo, método da práxis pedagógica e critérios de avaliação.<br /><br />Alguns dias foram escolhidos para ser realizado a Integração entre os docentes. O Coordenador Pedagógico Raul VilasBoa Junior comenta "não se aflijam, pois teremos os dias 13, 15 e 20 de abril, tempo suficiente, para se esmiuçar todas as dúvidas".<br /><br />Para o professor de matemática, Jonas Quirino da Silva, o planejamento não pode ser dissociado da construção do projeto político-pedagógico. Uma escola que não consegue se decidir por um projeto educacional caminha sem direção e tem poucas chances de contribuir para a formação cidadã e para o pleno desenvolvimento das atuais e futuras gerações.<br /><br />Paulo Freire em Pedagogia da autonomia, escreve que "ensinar exige respeito aos saberes dos educandos". Esse pensamento apresenta a possibilidade de compreender a necessidade dos docentes ver o conteúdo e a didática de maneira profunda, aberta.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-26956092244230156742010-03-29T16:10:00.000-07:002010-03-29T16:12:21.038-07:00A CONTRATAÇÃO É O COMEÇO PARA NOVOS DESAFIOSA perspectiva de trabalho com carteira assinada está em alta. O Brasil passa por um momento vantajoso após a crise mundial. Aliás, diga-se de passagem, enfrentou a tempestade com as velas bem erguidas, e está chegando ao porto com algumas arranhuras. <br /><br />O mercado está contratando profissionais qualificados para ocupar vagas que estão sendo criadas, ou completar o quadro de funcionários em diversos departamentos/setores que devido à crise mundial e, consequentemente, a incerteza do mercado provocou demissões e não contratação. <br /><br />O Brasil registrou no mês de fevereiro saldo positivo de 209.425 empregos com carteira assinada. Com certeza, esse é o melhor resultado para meses de fevereiro desde 1992, quando o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), começou a registrar esses dados. <br /><br />O senac é um bom exemplo desse momento. Devido ao aumento da procura de seus serviços, abriu novas vagas. O Coordenador Técnico Supervisor Educacional do Programa Aprendizagem / PET, Raul Vilasboa Junior, Senac Francisco Matarazzo - São Paulo, comenta que irá receber muitos alunos. Por esse motivo, está contratando dois pedagogos, dois engenheiros, dois da área de marketing, entre outros. E, essas contratações serão em regime de CLT. <br /><br />Após ter passado por todas as etapas exigidas no processo de contratação, por exemplo, avaliação de currículo, bate-papo com o coordenador, entrevista, dinâmica de grupo e aula teste, o funil da seleção foi chegando ao final. E, quem cumpriu todos os requisitos recebeu os parabéns e um bem-vindo à equipe, por meio de ligação telefônica ou e-mail, do Coordenador Raul VilasBoa Junior. <br /><br />Os candidatos aprovados, estão preparando os documentos pessoais e abrindo contas bancárias. E, a partir do dia 05/04/2010, passarão a fazer parte de um grupo seleto, ou seja, funcionários do Senac. <br /><br />É obvio que a expectativa para o primeiro dia trabalho é muito grande. Alguns podem pensar: darei conta de minhas tarefas; causarei boa impressão, vou gostar do ambiente, ficarei nervoso? Para a Psicóloga Gláucia de Ângelo, “conhecer a cultura e os valores da empresa é um bom sinal para se tranquilhizar. Mantenha-se sereno e fique calmo. Afinal de contas, você foi aprovado para essa função, logo dará conta. Apresente-se aos colegas com discrição e privilegie o trabalho em equipe. Fale um pouco de você, de sua família, troque informações e tire dúvidas sobre sua nova função,” conclui. <br /><br />Dessa maneira, eu, Valdiron Medeiros Lima, diminuo minha ansiedade para o início de minhas atividades. Até porque o Coordenador Raul VilasBoa Junior, demonstrou ser um profissional qualificado, humano e amigo. E, com certeza, farei parte de uma equipe.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-3062397580783299062010-02-11T12:56:00.000-08:002010-02-15T13:11:56.738-08:00A TECNOLOGIA MUDOU A RELAÇÃO FAMILIAR E ESCOLARO novo Milênio trouxe mudanças que implica na vida social do ser humano. Não é de admirar-se que a família também foi afetada. As inovações que surgem a cada momento nos deixam assustados e ao mesmo tempo admiráveis. Lembro-me que quando era criança, os brinquedos se limitavam a carrinhos que deveriam ser puxados com um cordãozinho. Hoje em dia, existe os mais variáveis tipos, por exemplo, movidos a mecânica, eletrônica, bateria e a tradicional pilhas.<br /><br />É claro, devido as novas tecnologias de informação e comunicação, os pais devem atualiazar-se constantemente para não se sentir um "fora do ninho" ao conversar com seus filhos. Por isso, a Psicopedagoga Lilian Regina afirma que "a inovação modifica a maneira e forma de se comunicar. Os relacionamentos sofrem alteração e até conflitos devido essa nova visão de se enxergar o mundo". <br /><br />A educação é outro fator observável, não é mais a mesma. Basta verificar como as crianças eram educadas a dez ou vinte anos atrás. A Pedagogia e a Psicologia Educacional passaram a conduzir o processo de aprendizagem e ensino. E, com essa influência a escola mudou seus métodos de atender as necessidades das crianças e famílias. A tecnologia está presente no cotidiano escolar, a disciplina rígida passou a ser entendida dentro de uma visão flexível e negociável, a linguagem das crianças está mais madura. Algumas falam de política, dos acontecimentos que a mídia veícula, das cenas das novelas e filmes.<br /><br />Diante de tanta transformação social os pais estão assustados. Maria Roberta, mãe de uma aluna de oito anos, relata "fico preocupada quando vejo minha filha conversar com suas amiguinhas, o assunto é muito adulto. Parece que estou perdendo minha filhinha muito cedo".<br /><br />Bruno Feitosa, pai de uma criança de nove anos, comenta "a internet, os jogos eletrônicos, as músicas eletrônicas, as câmeras de celular mudou o comportamento das crianças. Não existe parâmetro de comparação quando olho para minha infância e para a do meu filho.<br /><br />A verdade é que as crianças estão entendendo e dominando a tecnologia muito melhor que certos adultos. O domínio dessas ferramentas deixam as crianças muito seguras e ao mesmo tempo incontroláveis. O que pode tornar a tarefa de ensinar e educacar muito mais difícil. afinal, eles podem até enganar os pais em relação aos limites disciplinar. <br /> <br />A Pedagoga Bernadete Fonseca orienta que os pais devem acompanhar os filhos de perto. Para isso, aprender lidar com o novo mundo é fundamental. Não se deve dar ao luxo de acomodar-se pensando que eles são espertos demais para lidar sozinhos com tudo que lhe são oferecidos. Tudo é muito bom e bonito, porém pode esconder muito perigo, Conclui.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-74290726793893603452009-12-07T14:55:00.000-08:002009-12-07T15:02:02.659-08:00MEIO AMBIENTE É UMA QUESTÃO DE SAÚDEA civilização moderna produziu transformações diversas nos ambiente. As três maiores perdas sofridas pela população humana nos últimos séculos foram o convívio com a natureza, com a família e com a comunidade. Por tanto, acadêmicos e especialistas de todo o mundo estão participando de Fóruns que tratem do assunto Aquecimento Global. E, um dos assuntos que está sendo debatido atualmente vem em forma de alerta "as populações mais pobres do planeta são sempre as mais vulneráveis diante das ameaças que representam os efeitos da mudança climática na saúde." Hoje em dia, pode se dizer que entre 20 a 25 enfermidades infecciosas que podem ter uma alta relação com o clima, como malária, meningite meningocócica, dengue e influenza. E, os lares pobres são especialmente vulneráveis à mudança climática porque sua baixa renda lhes dá escasso ou nenhum acesso a serviços de saúde ou outros mecanismos mínimos de segurança social que os proteja contra as ameaças decorrentes das condições voláteis", afirma a Organização das Nações Unidas.<br /><br />Os cientistas especializados em clima concordam que o aquecimento do planeta<br />se deve aos gases de efeito estufa lançados na atmosfera em consequência das atividades de populações humanas cada vez mais opulentas, particularmente nas nações industrializadas. O meio ambiente alterado é uma das principais causas das enfermidades. A nossa saúde pode ser afetada pela alimentação industrializada, pelo estresse, poluição, vida sedentária, etc. causando a maioria das doenças e alterações genéticas. São agentes que agridem, modificam, intoxicam, interferem, desmineralizam, degeneram, etc. Terminando por favorecer ou induzir as condições anormais que levam ao surgimento de enfermidades. Ingerimos uma enorme quantidade de toxinas e de produtos nocivos para a saúde como gorduras saturadas, agrotóxicos, metais pesados, aditivos alimentares sintéticos, alimentos irradiados e transgênicos, que podem interferir no metabolismo. <br /><br />O enfraquecimento biológico e energético é favorecido pela nossa vida artificial e hábitos insalubres. Os maus hábitos alimentares causam muitas doenças e que são tratadas ou com paliativos ou de forma equivocada por serem de causa desconhecida. É enganoso acreditar que, para perder peso mais rapidamente, se pode aumentar o ritmo da atividade física. Isso apenas sobrecarrega o coração e não emagrece como desejado porque as pessoas cansam rapidamente e não conseguem terminar o exercício; além de que o corpo necessita de energia imediata (dos carboidratos) para queimar. O calor pode levar ao aumento da temperatura do corpo e da freqüência cardíaca, além de provocar pressão baixa. Atenção aos sinais de desidratação: tontura, vertigem, formigamento e cansaço excessivo. Prefira a água a outros líquidos para reidratar. Praticar exercícios físicos exige cuidado preparatório. Conheça as suas próprias limitações. <br /><br />Dê preferência aos tecidos finos e claros, use boné ou chapéu e evite sapatos apertados. Mesmo os atletas profissionais que se dedicam a um treinamento "avançado", excedendo os seus limites físicos, tomando "vitaminas" e "nutrientes", mais tarde pagam um preço muito alto por esses excessos. Sabemos que muitos atletas e ex-atletas têm problemas cardíacos, em função de excessos, pois não se pode ir contra a natureza impunemente. <br /><br />Conclama-se todas as instituições e organizações governamentais e não governamentais e todos os cidadãos do mundo, a unirem seus ideais, vontades e recursos humanos, materiais e financeiros, numa irresistível mobilização mundial para a eliminação da "poluição mental", mediante a adoção de um modelo econômico capitalista humanístico, uma proposta de um capitalismo social , que assegure a prática do direito universal à Verdade e da justiça social, viabilizando a edificação da civilização da verdade, da justiça e do amor, já neste alvorecer doSéculo XXI e do Terceiro Milênio.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-52167967834826350972009-11-04T14:31:00.000-08:002009-11-05T13:52:43.811-08:00GOVERNO INVESTE EM TRANSPORTE NA CIDADE DE SÃO PAULOO governo do Estado de São Paulo, está fazendo investimento na casa de 20 milhões nos Trêns e corredores de ônibus na capital paulista, com o objetivo de facilitar e melhorar a qualidade de vida de quase 2 milhões de usuários diários. Este mega-projeto chama-se Expansão São Paulo. É um plano ambisioso para uma cidade que apresenta problemas em vias de ônibus e linhas da CPTM. O projeto do governo estadual pretende, entre outras coisas, transformar as linhas dos trens em qualidade de metrô. Porém, o que se ver é uma contemplação privilegiada da Zona Sul em detrimento de outras. Por exemplo, a zona Oeste (noroeste). <br /> <br />Pelo visto, a solução para o imenso tráfico engarrafado passará sem dúvida pelos trilhos. As avenidas e marginais não suportam mais veículos motorizados. Quem depende do automóvel para se locomover pode relatar experiências desagradáveis sem muita dificuldade. A modernidade trouxe "carrões" com muito conforto, porém, não pensaram que num futuro próximo faltaria espaço para colocá-los rodando nas grandes cidades.<br /><br />Então, pode se concluir, que o projeto Expansão São Paulo se transformou numa indulgência da modernidade. O desafio que os governos terão daqui para frente é enfrentar, além de segurança, saúde, educação, e sem dúvida, a questão dos transportes. Torna-se necessário a integração de todo sistema, criando pontos que permitam os usuários se locomoverem com rapidez e preço baixo para qualquer ponto dentro da cidade. Sem dúvida, trata-se do maior plano de expansão e integração na história dos transportes metropolitanos. É o maior investimento já feito no setor. Todos os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), vão passar a ter qualidade de metrô, e isso é uma ótima notícia para os usuários que terão mais conforto em suas viagens.<br /> <br />No entanto, toda essa melhoria dá indícios de que será exclusiva apenas para algumas pessoas. O trem da zona sul é muito melhor que de outras regiões. Desde o início do Plano de Expansão, três novas estações e 12 novos trens chegaram à linha 9 (Esmeralda) – aumentando em 8,5 km a extensão – enquanto em outras linhas nada de trem novo. 40 novos trens irão para as linhas 7 (Rubi) e 12 (Safira); outros oito irão para a linha 9; enquanto isso, nenhum trem novo chegará à linha Turquesa. <br /><br /> <br />Porém, a subprefeita da Lapa, Soninha Francine (PPS), discorda desse ponto de vista. “Apesar da visão que as pessoas têm de que a linha 9 é elitista porque ela passa ali do lado da Berrini, porque as estações são mais bonitas e os trens novos estão lá, a linha sul atende o povão do fundão da zona sul”, diz a subprefeita. “E tem mesmo de fazer investimentos ali porque a demanda ali é monstruosa, é trem lotado o dia inteiro”, conclui Soninha.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-3383651984148645892009-10-02T15:32:00.000-07:002009-10-02T16:25:55.038-07:00A INCONVENIÊNCIA DOS GUARDAS DA CPTMNas últimas semanas temos assistido pela mídia muitas e variadas reclamações dos guardas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Este é um tema polêmico, porque muitas pessoas defendem suas presenças nas estações e nos trêns. <br /><br />Ao conversar com os usuários, não será difícil encontrar relatos que testificam o abuso de autoridade do qual alguns fazem questão de usar. Vá de truculência a desreipeito. <br /><br />Claro, que não é preciso generalizar, existem àqueles que prezam pela boa educação e procuram orientar os usuários. Porém, esse tipo de profissional está cada dia mais raro. Se o objetivo é zelar pela segurança, já passou da hora do governo do Estado de São Paulo oferecer cursos de qualidade que preparem esses profissionais. Pelo visto, é o que parece não estar acontecendo. <br /><br />João Soares, 23, relata que "estava encostado na parede da Estação da Barra Funda, quando chegou um guarda "marrozinho" e, além de falar grosseiramente enfiou o dedo em suas costelas pedindo para tirar o pé dali que ele não estava em sua casa". <br /> <br />A aluna Maria Izidora, 18, estava tirando fotos históricas na Estação da Luz quando chegou um desses guardas armado, e dirigiu-se a mim de forma grosseira dizendo que não podia tirar fotos dali. E,o pior é que ele queria pegar minha máquina fotográfica, a todo custo ,para ver se tinha tirado fotos. Achei uma atitude inaceitável". <br /><br />"Estava sentado no assoalho do trêm que vai sentido Itapevi, quando veio correndo em minha direção um guarda de uniforme azul e apitou tão alto que chamou atenção de todos que estavam no vagão. E dizia que eu era muito folgada, e estava tomando espaço de outros usuários, conta, e pegando minha mochila me fez levantar a toque de apito".<br /><br />Concorda-se que em todas essas situações os usuários tiveram postura errada. Contudo, ao pretender ter um trêm de qualidade e conforto, o governo deve dar o exemplo de educação, orientação, bom trato e cordialidade. Afinal, os usuários estão pagando por esse serviço, e são trabalhadores que vão para o trabalho, ou retornam para suas casas.<br /><br />Um dos caminhos para solucionar essas questões, segundo a professora Rozana Aurrichio, é a reeducação dos usuários por meio de campanhas educativas nas próprias estações, nas escolas e na mídia". Conclui.<br /><br />A CPTM, precisa divulgar melhora suas regras. Explicar o que é permitido, dizer seus limites, e conscientizar as pessoas por meio de informações. Explica o especialista em educação Ivan Fortunato.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-11899871319763879992009-09-18T16:12:00.000-07:002009-09-18T16:13:07.564-07:00A FEBRE DOS CLIQUES DIGITAISGuardar os momentos especiais em fotografias é algo prazeroso e que se tornou uma tradição para muitas pessoas. A ansiedade por esperar o filme ser revelado e enfim conferir todos os detalhes pode ser considerado coisa do passado. A tecnologia evoluiu, e para gravar ocasiões especiais em fotos, não é necessário mais ter o trabalho com filmes e revelações, além do manuseio com os trambolhos do passado. As câmeras digitais vieram para revolucionar o mundo das imagens.<br />Em muito pouco tempo, essa novidade se tornou febre no Brasil e ainda não sabemos onde isto pode chegar. As primeiras câmeras digitais eram muito diferentes das que conhecemos hoje em dia. Bem maiores do que encontramos atualmente e menos versáteis, elas evoluíram, assim como as tecnologias que cercam o mundo. As câmeras digitais possuem alguns cúmplices, que foram ajudando no seu desenvolvimento.<br /><br />Mundo dos Megapixels<br />Ter um computador não é obrigatoriedade para aquelas pessoas que querem ou se interessam por uma câmera digital. Atualmente, as grandes redes de supermercados possuem dentro de suas lojas, lugares que fazem a revelação, tanto de película (filme fotográfico) quanto de fotos digitais. <br />As fotos digitais ainda podem ser reveladas com o cartão de memória da própria máquina, descarregando todo o conteúdo imediatamente, sem a necessidade de um computador. Se revelar as fotografias é fácil, tirá-las é mais ainda! <br />Para aqueles que possuem um computador, os álbuns de fotografias podem virar coisas do passado. Tudo porque os CDs graváveis servem como um álbum que comporta muitas fotos. Além de ser possível conferir as imagens com muitas pessoas ao mesmo tempo. Simples, se você tiver um DVD e ele for compatível com o arquivo dos retratos, o álbum poderá ser admirado na televisão da sala.<br /><br />Diferenciais com praticidade<br />Quem não ficou curioso por ter tirado uma foto e não ter como vê-la no momento? E se depois dessa foto ter sido revelada, ela não ficou boa? As máquinas analógicas podem pregar essas peças. Já com as digitais, as unhas poderão ser poupadas pela ansiedade. Os pequenos monitores são o grande atrativo dessas câmeras. Através deles é possível selecionar as melhores fotografias, logo após o clique. <br />Além da praticidade de escolher as melhores fotos, a curiosidade também é saciada instantaneamente com essas telas. Todos podem se reunir em volta da própria máquina e conferir como a fotografia ficou. Agora fazer piadinhas nas fotos e colocar chifrinhos nos amigos sem eles perceberem, terá uma duração menor, pois elas podem ser apagadas.<br />Um dos diferenciais das máquinas está exatamente no tamanho das telinhas. Geralmente são encontradas câmeras com telas de três polegadas, mas também existem as com cinco polegadas, que são maiores e dão uma maior noção dos detalhes das imagens. Um monitor maior é perfeito para aqueles que já tem uma experiência com fotografias e querem tirar fotos minuciosas e mais bonitas.<br /><br />A qualidade dos cliques<br />É possível saber a qualidade das fotos antes mesmo de tirá-las; basta saber qual máquina está sendo usada. A qualidade dela é determinada principalmente pela quantidade de megapixels que câmera possui. Mas o que são os megapixels? Os megapixels estão ligados à resolução da imagem. Cada pixel armazena um ponto da imagem que está sendo fotografada; os megapixels contêm centenas de pixels. Quanto maior for o número de megapixels da imagem fotografada, melhor será a qualidade e também a impressão da foto. <br />Como você pode perceber, ter uma foto com uma boa qualidade não depende apenas do fotógrafo, mas também do equipamento. Por exemplo: uma câmera digital com a resolução de 1.2 megapixel gera fotos que podem ser impressas com o tamanho de 5,42 por 4,06 centímetros – quase uma foto 3x4. Isso ocorre justamente pela foto ter uma baixa resolução. Para se obter uma fotografia com o tamanho normal (que conhecemos) – 17,34 por 13 centímetros – é preciso ter uma câmera com a resolução de 3.2 megapixels. <br />Confira no quadro de “dicas” algumas noções de fotografia, e que pode ajudar a melhorar as fotos tiradas.<br /><br />O mercado cresce<br />Este mercado está em franca ascensão e ainda não vemos onde ele pode parar. Tirar fotos virou mais que uma tradição, e sim, uma diversão em qualquer momento. Por isso, o supervisor geral das Lojas Cem, Valdemir Coleoni, se diz otimista no mercado de câmeras digitais, sobretudo na área de tecnologia: “O mundo todo mostrou um grande fascínio pelas câmeras; esse é um artigo de alta tecnologia”, exclamou o supervisor, que ainda falou sobre a importância da variedade existente no mercado.<br />“Nós vendemos cerca de 1.200 itens no geral em nossas lojas. Só as câmeras estão entre 20 e 30 itens pela variedade”, explicou Valdemir. Nas lojas, é possível encontrar câmeras de R$ 300 até mais de R$ 2.000, que são câmeras semi e profissionais. Valdemir Coleoni lembra que as mais vendidas estão na faixa dos R$ 400a R$ 500. O supervisor que comparou as câmeras analógicas aos videocassetes e as câmeras digitais aos Dvds, ainda lembrou a grande facilidade de comprar, atualmente. “Com os valores sendo financiados em 20 vezes e com cartões de crédito, é muito fácil adquirir uma máquina digital. Quase tão fácil quanto tirar fotos com ela”.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-87907498653998125472009-08-28T15:21:00.000-07:002009-08-28T15:22:23.638-07:00A INTERNET APROXIMA AS PESSOASRecorrer à tecnologia para encontrar relacionamento sério ou por mero prazer casual já é uma realidade na sociedade pós-moderna.<br /><br />Recurso virtual<br />Foi se o tempo que para conhecer pessoas e matar saudades usava-se, apenas, o envio de cartas, telefonemas ou deslocamento de automóvel. Com o surgimento do microcomputador e o avanço dos recursos de informática os indivíduos estão se comunicando mais e por um custo menor. O estudante, João Guilherme, 19 anos, diz: “no domingo fico na Internet quase o dia inteiro, porque a gente paga apenas um pulso de telefone. Faço trabalhos escolares, teclo com minha namorada e amigos”.<br /><br />Coisa do passado<br />Ficar triste e carente não é coisa dessa geração. As pessoas estão se conhecendo e mantendo relacionamentos por intermédio de computadores. Curioso, diferente, estranho? Para alguns sim. Mas, a verdade é que está na moda marcar um encontro ocasional ou uma relação mais profunda com a ajuda do recurso virtual. É isso mesmo, a tecnologia está ajudando no encontro de casais tanto local quanto global. Marcela Pinheiro, 27 anos, confessa: “no começo não acredita que era possível encontrar um grande amor pela Internet. Hoje estou noiva com um rapaz que mora noutra cidade, graças ao bate-papo no computador”.<br /><br />Cadastro<br />Os sites especializados em relacionamento, paquera, namoro e casamento cobram uma taxa mensal por esse serviço. O candidato faz o cadastro e informa as características do pretendente. O site encarrega de pesquisar em seu banco de dados alguém com o perfil solicitado e, encaminha para o e-mail a mensagem que foi encontrado uma pessoa com as qualidades solicitadas. Aí, é só entrar em contato com seu pretende virtual e marcar aquele encontro. Também, existe o bate-papo em sites gratuitos que são bastante freqüentados.<br /><br />Aldeia global<br />Não é de se estranhar que a Internet tem sido uma alternativa favorável à comunicação. E, sem dúvida, atualmente, a mais usada. O cientista Marshall Mcluhan em 1968 delineou o conceito “aldeia global”. Ele escolheu a palavra aldeia por que é um lugar onde as relações humanas são desenvolvidas com proximidade, vizinhança e intimidade. Para Mcluhan, este modelo de comunicação adquire uma dimensão global graças à mediação da tecnologia. A experiência de Aretha Medeiros pode confirmar essa tese, “Morei dois anos em Londres e matava a saudade de minha família e amigos pelo sistema de comunicação on-line (MSN). Além das mensagens podia vê-los pela webcam. Tinha a impressão que estavam ali todos juntos compartilhando da mesma intimidade. Isso é maravilhoso”.<br /><br /><br />Cuidados<br />Os navegadores do ciberespaço devem se precaver de alguns intrusos de privacidade. Cuidado é a palavra chave. Para evitar internautas má intencionados não abra e-mail de desconhecidos; não informe dados de conta bancária ou cartão de crédito; verifique se o site aberto é o oficial da empresa e instale um bom antivírus.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-76262949121432736212009-08-04T17:01:00.000-07:002009-08-17T14:24:29.026-07:00SAIBA MAIS SOBRE A LERCom o advento da tecnologia, tornou-se mais frequente o atendimento de pessoas com Lesão por Esforço Repetitivo<br /><br />Conhecida popularmente por LER, a Lesão por Esforço Repetitivo atinge a muitos brasileiros que exercem funções repetitivas em seus trabalhos. Como os digitadores, pessoas que trabalham em linha de produção e até mesmo os atletas são alvos da tendinite, bursite entre outras doenças. Elas podem deixar a pessoa impossibilitada para o trabalho, e por isso é importante precaver-se para não sofrer nenhuma lesão.<br /><br />O maestro e pianista, João Carlos Martins, 68, um dos maiores pianistas brasileiros de todos os tempos, luta desde a juventude para superar problemas que foram se acumulando em suas mãos. Além, de levar um tombo em Nova York, e ter o braço direito perfurado. Sofre com a Lesão por Esforço Repetitivo (LER). Ao todo, passou por nove cirurgias nas duas mãos. Desde janeiro, toca piano com todos os dedos da mão esquerda e um dedo da direita. <br /><br />Engana-se quem pensa que a LER é uma doença da modernidade. Ela existe há mais de 100anos e era considerada a doença dos escribas, ou seja, pessoas que escreviam a mão. Mas foi na década de 90 que a sigla ficou mais popular – devido ao contínuo desenvolvimento tecnológico, como por exemplo, o uso constante dos computadores. <br /><br />Atualmente as Lesões por Esforço Repetitivo são chamadas de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DOTR). São termos usados para distúrbios ou doenças desenvolvidos no ambiente de trabalho que comprometem o sistema muscular e esquelético .<br /><br />"A LER, ou DOTR, evoluíram em nível mundial, pois as doenças estão relacionadas com atividades repetitivas feitas com as mãos,e o uso dos computadores vem contribuindo para o desenvolvimento dessa síndrome." Explica o fisioterapeuta Francisco Sales. <br /><br />Dennet e Fry, em 1988, classificaram a doença, de acordo com a localização e fatores agravantes:<br /><br />Grau 1 - Dor localizada em uma região, durante a realização da atividade causadora da síndrome. Sensação de peso e desconforto no membro afetado. <br />Grau 2 - Dor em vários locais durante a realização da atividade causadora da síndrome. A dor é mais persistente e intensa e aparece durante a jornada de trabalho de modo intermitente. <br />Grau 3 - Dor desencadeada em outras atividades da mão e sensibilidade das estruturas; pode aparecer dor em repouso ou perda de função muscular; a dor torna-se mais persistente. <br />Grau 4 - Dor presente em qualquer movimento da mão, dor após atividade com um mínimo de movimento, dor em repouso e à noite, aumento da sensibilidade, perda de função motora. Dor intensa, contínua, por vezes insuportável, levando o paciente a intenso sofrimento. <br /><br />Algumas das medidas de prevenção é Sentar-se corretamente na forma anatômica, com as plantas dos pés totalmente sobre o chão, os braços apoiados no apoiador da cadeira e exercícios de alongamento de mãos e braços; adequar-se aos postos de trabalho com uma postura correta, realizando pausas programadas, ginástica laboral, revezamento de atividades entre outras. Lembra a fisioterapeuta Sorhai Nakamura.<br /><br />Os esportistas, jogadores e funcionários que trabalham em indústrias ou em uma esteira são vulneráveis às lesões. E, o grande culpado pode ser a exigência pela alta produtividade, que costuma exigir um ritmo acima do normal dessas pessoas. Por isso, é importante ter postura, porque no final da atividade é possível adquirir lesões que poderão agravar com o tempo. <br /><br />Assim que é percebido esses distúrbios O funcionário deverá procurar o coordenador ou o técnico de segurança do trabalho de sua empresa, a fim de comunicar- lhe a situação e solicitar mudanças no seu posto de trabalho. Também deve fazer pausas, alongamentos e revezamento de suas atividades, para diminuir o desconforto existente em sua coluna e musculatura", orienta Nakamura. <br /><br />Quando a pessoa desenvolve a doença, se seguir os procedimentos médicos, dependendo do estado da lesão existe a probabilidade de cura. "Caso contrário o melhor tratamento é o afastamento das atividades quando possível. Já que, a automação do trabalho humano exige rapidez nas funções que agrava a lesão, podendo deixar o trabalhador incapacitado", afirma Francisco Sales.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-44451020139495356192009-07-30T07:13:00.000-07:002009-07-30T07:14:48.771-07:00A CADA DIA, AUMENTA A PROCURA POR CURSOS OFERECIDOS PELA MODALIDADE DE ENSINO À DISTÂNCIANovo formato permite que aluno não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de aprendizagem<br /><br />A chegada das Novas Tecnologias de Comunicação e Informação no mundo moderno/contemporâneo modificou as estruturas sociais. A política, a economia, a administração, a área de saúde, educação, entre outras, foram obrigadas a se ajustarem a essa realidade.<br /><br />A globalização, o crescimento do mercado interno e externo, a busca pela fabricação de novos produtos e a busca por profissionais qualificados foram motivos emergenciais para conduzir milhares de pessoas às escolas e universidades. Estar atualizado tornou-se uma necessidade primordial e constante. E, a única saída, aparente, é a formação acadêmica.<br /><br />Por essa razão, os órgãos responsáveis pela gestão educacional, em nosso país, o Ministério Educação e Cultura (MEC), buscou medidas legais para implantar e fiscalizar a Educação a Distância (EaD), visando atender essa demanda. <br /><br />Em sua forma empírica, a EaD é conhecida desde o século XIX. Entretanto, somente nas últimas décadas passou a fazer parte das atenções pedagógicas. A procura por essa modalidade de ensino vem aumentando, a cada dia, justamente pela necessidade do preparo profissional e cultural por vários motivos. Entre estes, pode-se destacar àquelas pessoas que não podem freqüentar um estabelecimento de ensino presencial. <br /><br />Segundo a tutora presencial (que acompanha os alunos nos encontros presenciais), Jackline Roberta “a EaD possibilita a inserção do aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem, com a vantagem de que ele também descobre formas de tornar-se sujeito ativo da pesquisa e do compartilhar de conteúdos”. <br /><br />No dia 28 de abril de 2009, o repórter da Rede Globo de Televisão, Alan Severiano, esteve visitando várias Instituições que oferecem Ensino à Distância para escrever uma série de reportagem que foi exibida pelo Jornal Nacional. Uma das selecionadas, foi a Escola João 23 que mantém em regime de parceria com a Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), um Pólo EaD localizado na Avenida Penha de Franca, 35 Penha - SP. Atualmente, são oferecidos os cursos de Pedagogia e Tecnologia em Processos Gerenciais. “A fórmula para encurtar a distância desses tipos de cursos é aumentar a interatividade”. Comenta Severiano. <br /><br />Os cursos oferecidos por essa modalidade possuem um formato bem diferente dos tradicionais. Os encontros presenciais ocorrem uma vez por semana. Os alunos recebem as informações da aula via satélite por um professor (Tutor eletrônico). E, ainda existe a possibilidade dos alunos tirar as dúvidas pela Internet, no mesmo momento que ocorre a transmissão da aula via satélite. Além dessas ferramentas, existem várias maneiras de se fazer conexões, por exemplo, os correios, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax, o celular, o iPod e o note book. <br /><br />Porém, os encontros presenciais não deixam de existir, e os alunos aproveitam para socializarem, discutirem e tirarem as dúvidas. O fator humano e social complementa o ensino aprendizagem. <br /><br />Para Coordenadora, Sirlene Elias, Escola João 23, “a globalização, o crescimento do mercado, as necessidades de estar bem atualizado e com uma formação profissional é indispensável. E os alunos que possuem tempo escasso, principalmente nos grandes centros, a EaD proporciona oportunidades de aprendizagem àqueles que até então, não tinham disponibilidade necessária para um curso presencial”.<br /><br />Educação à distância é a modalidade de ensino que permite que o aprendiz não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem. Diz respeito também à separação temporal ou espacial entre o professor e o aprendiz. Tem como objetivo orientar e facilitar a vida de alunos, nos quais possuem o tempo escasso, proporcionando oportunidades de aprendizagem àqueles que até então, não tinham disponibilidade necessária para um curso presencial. <br /><br />Para Rosana Auricchio, tutora presencial, “a Educação à Distância deve ser vista como possibilidade de inserção social, propagação do conhecimento individual e coletivo, e como tal pode ajudar na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. É nesta direção que a Universidade vê a possibilidade de formar cidadãos conscientes de seu papel sócio político, ainda que vivam em regiões onde a oportunidade de ensino de qualidade seja remota ou que a vida contemporânea reduza a disponibilidade para investir nos estudos”.<br /><br />As Novas Tecnologias de Informação e Comunicação vem proporcionando uma ampliação no mercado do ensino à distância, o que se torna um desafio tanto para o educador quanto para o educando. <br /><br />Veja alguns termos:<br /><br />Secretaria de Educação a Distância (SEED): Secretária de Educação a Distância.<br />Portifólio: Instrumento que compreende a compilação dos trabalhos realizados pelos estudantes, durante um curso ou uma disciplina.<br />Fórum: Reunião ou local de reunião sobre tema específico ou para debate público.<br />Download: Significa copiar determinado programa ou arquivo da internet para seu <br />computador. <br />E-learning: Processo de aprendizagem a distância via internet. <br />Hypertexto: É uma forma não linear de apresentar e consultar informações. Vincula as informações contidas em seus documentos, criando uma rede de associações complexas através de hyperlinks ou links. <br />On-line: Estar conectado na internet.<br />Tutor eletrônico: Ministrante do curso a distância, que ajudará quando surgir uma dúvida, realizar um exercício ou desenvolver uma pesquisa.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-71515073731190571162009-07-13T06:53:00.000-07:002009-07-13T07:07:04.231-07:00HISTÓRIA BASEADA NA VIDA DE UM EX-PRESIDIÁRIOSidney Francisco Sales tinha todos os motivos para ser um fracassado. Nasceu pobre,negro e se transformou num bandido de grande periculosidade<br /><br />“Pai Nosso, que estas nos céus,<br />Santificado seja o teu nome;<br />Venha Teu reino, seja feita a Tua vontade, <br />Assim na terra como no céu...”<br /><br />O dia 02 de setembro de 1989 foi corrido e de muitos acertos. Todos estávamos decididos, poderosos, armados e cheios de confiança. O líder do grupo iniciou a reunião com a reza do Pai Nosso. Acreditávamos que seríamos abençoados e protegidos das conseqüências que o mundo do crime trás. Só assim, guiados pela mão de Deus poderíamos sair para mais uma missão, entre tantas, que já havíamos cumprido. Dessa vez, tinha sido escolhida a Ponte dos Remédios, que cruza o Rio Tietê, na cidade de São Paulo.<br /><br />Essa ponte constitui parte do sistema viário da Marginal Tietê, a via possui quatro pistas, divididas em dois sentidos cruzando o Rio Tietê. São 300 metros de cumprimentos sustentados por pilares que fazem a interligação das Ruas Silva Airosa e Major Paladino, na Vila Leopoldina, à Avenida dos Remédios, na cidade vizinha de Osasco. O ponto escolhido para o assalto, dessa vez, foi na saída da ponte, na região de Osasco. Tudo estava planejado nos mínimos detalhes: rádio de comunicação; roupas apropriadas; automóveis para a fuga; armamentos e muita munição.<br /><br />Ao analisarmos o planejamento nada poderia sair errado. O Jagunço, nosso informante, passou todas as características do caminhão e que no máximo em cinco minutos estaria passando no ponto determinado. Alertou-nos: “Lá vem o caminhão...!” A carga era muito valiosa, estava estimada em setecentos e setenta e cinco mil cruzados novos em carga de AZT - remédio contra a AIDS. A empresa era a Transdroga, especializada em transportes de remédios. Estávamos prestes a pôr a mão em toda àquela grana. Para mim, então nem se fala, aos 19 anos ter a minha parte em dinheiro vivo era o que mais desejava. Iria dar presente para minhas namoradas e deixá-las feliz. Após o assalto era só levarmos o motorista, o ajudante para o cativeiro e entregar a carga ao receptor em Rudge Ramos, no ABC Paulista.<br /><br />Levamos os reféns a um cativeiro no bairro de pedreira, e pagamos Cz$ 1.000,00 para essas pessoas cuidarem deles. Partimos, então, para levar a carga ao local de receptação. Até àquela hora estava tudo perfeito, nem sinal dos “homens”. Porém, não demoraria muito para percebermos que “casa tinha caído”. A operação deu com os “burros n’água”. A Polícia já estava aproximadamente oito meses no encalço da quadrilha, descobriu os planos de ação e de maneira brilhante estava estrategicamente pronta para interceptar, agir e nos render.<br /><br />Logo após a entrega da carga, prendeu Nelson e o Wilson. Depois de os torturarem nos “caguetaram”, o que possibilitou à polícia fazer o flagrante no local onde estávamos dividindo o prêmio. A casa ficou toda cercada. Eram muitos policiais. Invadiram o local, nos algemaram e nos levaram. <br /><br /><strong>Adolescência conturbada</strong><br />Sidney Francisco Sales tinha todos os motivos para ser um coitado. Nasceu pobre e negro, porém poderia locomover para qualquer lugar, sem empecilhos. Paulistano de um bairro da periferia chamado São José. Filhos de pais analfabetos e trabalhadores de roça, todavia, especialistas em integridade e honestidade. Seu Sebastião Francisco Sales e dona Maria da Conceição Sales migraram de São João Del Rei, MG, para tentar uma vida melhor na cidade de São Paulo.<br /><br />Como frutos do casamento, além de Sidney, nasceram quatro meninas. A vida na capital colocou vários obstáculos que impediram acompanhar o crescimento dos filhos de perto. Os meninos cresceram quase sozinhos, pois as atividades de construção civil e doméstica dos pais tomavam todo o tempo. Mesmo assim, a renda era insuficiente para atender as necessidades de casa. Por ser o único filho homem recebia um pouco mais de atenção, amor e carinho de seu pai e isso tornou sua infância um pouco melhor. Sua mãe era mais severa e disciplinadora. Devido os perigos que a rua oferecia obriga que os filhos ficassem trancados em casa.<br /><br />Porém, por Sidney ser uma criança travessa, pulava a janela e ia para o campinho jogar bola. Queria seu espaço, encontrar com os amigos, buscava a liberdade. Não gostava de ficar em casa de jeito nenhum. Às vezes, se isso não bastasse, quando seu pai chegava do serviço, muitas vezes estava embriagado – tinha muitos problemas com o alcoolismo -, discutia com a mulher e queria bater nos filhos. Na escola havia comparações de roupas, material escolar, mochilas que sempre eram melhores do que as coisas que Sidney usava. Calçava uma “conga” – uma espécie de sapato de lona -, e os outros alunos tênis de marca; levava o material escolar num saco de arroz e essa situação causava um complexo de inferioridade muito grande.<br /><br />Todavia, sempre procurou estar entre os melhores alunos da sala. Mas, na oitava série, já havia tendência para a rebeldia, cabulava aula, e a repetência foi inevitável. Aos quinze anos foi trabalhar na Escola Poti Mirim, ligada à Escola Albert Einsten. Começou com os serviços gerais da escola, depois passou para auxiliar o motorista de Kombi que buscava e entregava os alunos. Quando recebia o salário entregava tudo na mão de sua mãe, o qual usava parte para pagar o mercadinho, o gás, a luz e água. E se sobrasse algum valor ela me repassava. <br /><br />Essa situação o deixava muito revoltado porque não dava para comprar as coisas que queria, por exemplo, tênis, roupas e sair para as festas. Cada vez mais a revolta aumentando em seu coração; e a ambição tomava conta de sua vida. Ir ao shopping era um problema, pois suas roupas não eram adequadas e sentia-se inferior aos demais. Aos quinze anos completou a oitava série, e para iniciar o colegial matriculou-se no período noturno. Quando terminava a aula ia para a casa de uma tia que ficava ali próximo, na favela do Bairro da Pedreira, onde morava seu primo, Niltinho, que nessa época já estava envolvido com drogas. Numa dessas visitas lhe fez um convite:<br /> - Ney, vem aí cara. E aí mano, quer experimentar um barato diferente?<br /> - Que barato é esse? – Perguntei.<br /> - Maconha, baseado. Que um?<br /> - E aí, é bom mesmo?<br /> - Claro, prova aí...<br /><br />Nesse dia teve o primeiro contato com as drogas, fumou o primeiro cigarro de maconha em companhia do primo. Não demorou muito para se tornar um dependente químico. Agora, além das coisas que queria comprar para compensar o complexo de inferioridade, tinha que sustentar o custo da droga. E cada vez mais, as coisas iam ficando difícil porque o dinheiro era muito pouco. Os amigos sabiam da habilidade de dirigir carros e motos, por isso convidavam para participar de diversos delitos e pequenos assaltos. A carência material, a ambição de ter coisas que nunca pode ter – carro, moto, casa própria -, levou Sidney a encurtar o caminho para conseguir tais sonhos.<br /><br />Nessa altura de sua vida, aos 16 nos, a escola já não fazia parte de sua rotina. O que reinava em sua mente era o estímulo para conquistar muita coisa em pouco tempo e sem trabalho. Por isso, foi levado a aceitar outros convites para assaltar pessoas, comércio, lojas e posto de gasolina. Chegou o ponto que não teve outra escolha a não ser entrar de cabeça “no negócio”, e partir, realmente, para a criminalidade. Logo depois conheceu os amigos Rubens, Carlinhos, Gênico e Fernando, que formavam uma gangue, e lhe convidaram para participar de assaltos. Era uma quadrilha profissional e especializada em roubos de agências e postos bancários 24 horas dentro de empresas.<br /><br />Certo dia conversaram com Sidney que deveria deixar as drogas, pois tinha que estar lúcido ao dirigir o veículo usado nos assaltos e, também, evitar o agravante caso fosse pego em flagrante pelos policiais. Sua função na quadrilha era importantíssima, por isso, tinha que estar “limpo” para levá-los e dar fuga do local do assalto. Sendo assim, seguiu as orientações do grupo tornando- se um motorista responsável e qualificado. Passou, então, a ir somente aos finais de semana, quando estava de folga, na favela do Bairro da Pedreira, ao barraco do iniciante no mundo das drogas – o primo Niltinho -. <br /><br /><strong>Entre amigos</strong><br /> - E aí, bonequinha? Tá com medo? Vem ficar aqui na minha cela que, hoje mesmo você vira picadinho... <br />Eles gritavam em tom de ameaças, dizendo que iam nos cortar, matar... Os carcereiros nos advertiam para não nos influenciarmos com drogas, armas, facas, estiletes ou com quadrilhas formadas dentro do sistema carcerário, porque, se não eles usariam canos de ferro, correntes, cabos de aço e outras armas para nos bater. Certo dia apareceu alguém e perguntou:<br /> - Tem alguém da zona sul ai? Aqueles homens começaram a gritar:<br /> - Tem sim. Capão Redondo, Vila Joaniza, Nakamura, Santo Amaro, Jardim Ângela, Jardim Mírian, Parelheiros, Nove de Julho. <br /> -Tem alguém do Grajaú, São José? Nessa hora me chamaram e eu cheguei ali perto da grade e o rapaz me perguntou:<br /> - De onde você é?<br /> - Eu sou do São José, respondi. <br /> -Você não conheceu nem um Ney por lá?<br /> - Poxa, sou eu mesmo. <br /> - Quem ta falando aí? <br /> - Aqui é o Judas, irmão da Tereza, do Jardim das Imbuias. <br /> - E aí, como ta, mano? Ouvi falar muito de você. Inclusive nós mandávamos cigarro pra você. Você recebeu as encomendas? <br /> - Claro tudo em cima. Tudo Tranqüilo. <br /> - Quando sair daí, você vem morar conosco, na nossa cela. <br />Mas logo em seguida apareceu João Telo, um traficante que eu conhecia do Jardim Iporanga, próximo ao Bairro Parelheiros, e o Magrão, o Serjão, da Chácara Tanay; depois veiram alguns da estrada do M' Boi Mirim, o Bezerra, outros do Jardim Ângela, Nakamura; e apareceram alguns da Joaniza: o Tal, o Bongo, o Boy. Todos eles queriam que eu fosse morar com eles, pois todos eles foram ajudados por nós, quando estávamos em liberdade e, eles, presos. Como Judas havia me convidado antes, fui para a cela dele. <br /><br /><strong>Carandiru</strong><br />Desde as primeiras incursões no mundo do crime, passou por experiências de sofrimentos, violência, tráfico de drogas, assaltos a bancos, roubos de carga e muitas mulheres. Fez carreira na escola do crime. Foi preso, torturado, amaldiçoado. Afundou-se de corpo e alma nas drogas. O assalto na Ponte dos Remédios foi o passaporte para o inferno do Carandiru.<br /><br />Ficou detido entre as paredes fedidas daquele lugar. Condenado a seis anos e quatro meses de reclusão em regime fechado. Ficou no Pavilhão 9, o mais abarrotado da cadeia, que abrigava 2,5 mil detentos. Ali existem duas celas de triagem e mais de trinta prisioneiros esperavam sua vez. Enquanto isso dormiam no chão e ficavam espremidos. Os presos só desciam para receber visitas aos domingos ou as quartas, das oito às quinze. Assim que chegavam os novatos, os outros subiam para ver se entre eles há amigos ou inimigos. Nesse caso, o desafeto é ameaçado de morte.<br /><br />No dia 2 de outubro de 1992 ocorreu uma briga entre dois detentos no complexo penitenciário. A situação foi incontrolável e se propagou rapidamente para outros pavilhões. Sidney estava no quinto andar quando a Tropa de Choque da Polícia Militar entrou atirando, parecia mais uma festa de festim, era bala para todo lado. Quando desceu para a galeria viu corpos esticados no chão correu rapidamente para sua cela, e lembrou-se da Bíblia que sua mãe lhe havia dado, ajoelhou e leu o Salmo 91: <br /><br />“Aquele que habita no abrigo do Altíssimo, <br />E descansa à sombra do Todo-poderoso <br />Pode dizer ao Senhor: <br />Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza,<br />O meu Deus, em quem confio...”<br /><br />Antes de terminar de lê-lo, foi abordado por um policial que ordenou que saísse da cela, tirasse a roupa e descesse até o térreo, onde outros detentos estavam nus.<br /><br />Diante de uma cena horrível foi obrigado pelos policiais a carregar 25 cadáveres. Viu os companheiros de cela serem metralhados no massacre que matou 111 homens - segundo registros oficiais - tão pobres e negros quanto ele. Ao final de tudo, após o massacre, percebeu que estava vivo. Foi transferido para a penitenciária de Mirandópolis, onde ficou durante um ano e em seguida conseguiu a condicional. <br /><br /><strong>Triste notícia</strong><br />20 de abril de 1995. Fui visitar uma namorada que morava na favela de Iporanga, na grande São Paulo. Eu sabia que os traficantes de Iporanga me conheciam e começaram a ficar de olho em mim. “Estava brincando com fogo”. Usando uma moto Honda 750 Four, cheguei ao barraco de minha garota e naquela hora senti que algo estranho ia acontecer. João Loro, um traficante rival, veio até onde eu estava, sacou uma arma e começou a atirar. Foram quatro tiros, sendo o primeiro na nuca, outro no braço esquerdo, um terceiro tiro na espinha e o quarto na perna, e disparou ainda mais dois tiros que não me acertaram e caí no chão.<br /><br />Quando tentei me levantar para pegar a moto, percebi que não tinha mais forças nas pernas. Caí novamente e comecei a tremer e ao mesmo tempo suava, e sentia calafrios. Faltava-me o ar, meu coração acelerou e o pânico tomou conta de mim. A vida que corria dentro de mim se desvanecia e lentamente perdia o controle dos sentidos. O João, vendo que não havia morrido, aproxima-se, carrega outra vez a arma, dispara mais seis tiros. E, por um “milagre” o revólver não consegue detonar as cápsulas. Tentou novamente, e não conseguiu. E disse:<br /><br />– Vou embora Ney. Tu é ruim mesmo. Nem pra morrer tu serve. Tu tem é parte com o diabo, vou cair fora.<br /><br />Algumas pessoas que moravam ali na rua assistiram tudo. Uma ex-namorada que morava próximo ficou sabendo e buscou uma perua velha. Reuniu alguns homens e me colocaram dentro de qualquer maneira. Assim, conseguiram me levar para o Hospital da Faculdade OSEC, em Santo Amaro. Os médicos fizeram uma cirurgia de emergência que duraram quatro horas. Após três dias de UTI, recebi uma junta médica e a assistência social para me informar a triste notícia que iria ficar paraplégico e teria que usar uma cadeira de roda para o resto da vida. <br /><br /><strong>Ex-detento</strong><br />Quem vê Sales sentado numa cadeira de rodas, vestido em seu terno de cor marrom e camisa branca impecável Pierre Cardin, cabelo e barba bem feitos, conversando com as pessoas sobre assuntos cotidianos e administrativos, dando conselhos e às vezes contando piadas - sequer imagina que já passou por tantos revezes. Pode ser considerado um Herói, pois se recuperar de uma vida de crime e drogas é uma vitória que poucos conseguem.<br /><br />Quando terminou de cumprir sua pena, buscou integrar-se na sociedade. Mas, devido à descriminação por ser ex-prisidiário, negro, ter antecedentes criminais e não ter o segundo grau completo foi impossível ingressar-se no mercado de trabalho. Devido a tantos preconceitos e sem chance de ser um cidadão comum, decidiu voltar aos delitos e traficar drogas. A cadeira de rodas não foi empecilho, conseguia se locomover para todos os lados com tremenda agilidade e habilidade. Sua função era ser a isca para roubo de carga e num desses assaltos foi preso novamente e foi parar no 25º Distrito de Polícia de Parelheiros. Ali recebeu a visita de um grupo de missionárias evangélicas, e lhe fizeram uma pergunta que iria mudar sua vida:<br /><br />– Aceita fazer um tratamento de recuperação para deixar as drogas? <br /><br />Respondeu que sim. Após sair da prisão de Parelheiros foi para a casa de recuperação Liberto pela Palavra, em Jundiaí, SP. Na situação de ex-detento permaneceu cinco anos recebendo tratamento na clínica, localizada no bairro Rio Acima. Ao sair, criou seu próprio centro de recuperação, para tal empreendimento recebeu apoio financeiro e jurídico do Dr. José Carlos Marion e da Igreja Comunidade Cristã. Dessa forma, pode alugar uma chácara na estrada do Mursa, em Várzea Paulista, onde abriu o Centro Terapêutico Educacional Cristão para recuperação de dependentes químicos.<br /><br />Hoje, aos 40 anos, é convidado para proferir palestras em escolas, universidades, comunidades e igrejas sobre Direitos Humanos, Discriminação, Criminalidade e Prevenção às drogas. De cor escura, dentes brancos, barba encravada e sem curso superior não mede esforços para atender quem bate à sua porta. Da escória da sociedade tornou-se uma pessoa influente e conhecida pela capacidade de superação. Atualmente exerce a função de Titular e Delegado do Conselho Municipal de Assistência Social da cidade de Várzea Paulista/SP.<br /><br />Certa vez, às 4hs da manhã, do dia 04 de dezembro de 2003, toca a campainha da Casa de Recuperação. O segurança ao atender as pessoas que estavam no portão se depara com um quadro muito triste. Sidney ao sair para ver o que estava acontecendo vê um homem que tinha um lenço amarrado no pescoço e que mal conseguia falar. Ele tinha câncer e o tumor externo estava apodrecendo sua carne. Havia bichos comendo o corpo daquela pobre vida. Era mais um excluído que batia a sua porta pedindo socorro. Foi aceito sem cerimônias e levado para o quarto de Sidney, porque os outros internos não queriam dormir com ele por causa do mau cheiro - era carne apodrecendo em vida -Tomou a decisão de ajudá-lo e passava boa parte dos dias ao seu lado. Colocou a cadeira ao lado de sua cama, e fazia a terapia de colocar carne crua sobre seus ferimentos. O Hospital São Vicente da cidade de Jundiaí dava os medicamentos necessários, mas não aceitava interná-lo. Numa manhã, José Fernandes Pires perdeu o resto de vida que lhe sobrava. Porém, como quem adivinha que seu fim estava próximo, chama Sidney e numa conversa balbucia algumas frases de agradecimentos: Obrigado por tudo, pelo banho e a comida quente. Pela cama macia e o cobertor. Muito obrigado! Você me deu a dignidade que nunca imaginei que um dia pudesse ter no final de minha vida.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-72890429486381954202009-06-24T17:29:00.000-07:002009-06-25T15:09:46.947-07:00A CADA DIA AUMENTA A PROCURA POR CURSOS OFERECIDOS PELA MODALIDADE DE ENSINO À DISTÂNCIANovo formato permite que aluno não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de aprendizagem<br /><br />Nas últimas décadas, a Educação à Distância (EaD) passou a fazer parte das atenções pedagógicas. Ela surgiu da necessidade do preparo profissional e cultural de milhões de pessoas que, por vários motivos, não podem frequentar um estabelecimento de ensino presencial. Segundo a tutora presencial (que acompanha os alunos nos encontros presenciais), Jackline Roberta “o EaD possibilita a inserção do aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem, com a vantagem de que ele também descobre formas de tornar-se sujeito ativo da pesquisa e do compartilhar de conteúdos”. <br /><br />No dia 28 de abril de 2009, o repórter da Rede Globo de Televisão, Alan Severiano, esteve visitando várias Instituições que oferecem Ensino à Distância para escrever uma série de reportagem que foi exibida pelo Jornal Nacional. Ao visitar o Pólo de Educação à Distância da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), localizado no Bairro da Penha-SP. Comenta que “a fórmula para encurtar a distância desses tipos de cursos é aumentar a interatividade”. <br /><br />Para a tutora presencial, Rosana Auricchio, “o EaD é uma modalidade de ensino que abrange a cada ano maior número de pessoas que visam crescimento profissional”. <br /><br />Os cursos oferecidos por essa modalidade possuem um formato bem diferente dos tradicionais. Os encontros presenciais ocorrem uma vez por semana. Os alunos recebem as informações da aula via satélite por um professor (Tutor eletrônico). E, ainda existe a possibilidade dos alunos tirar as dúvidas pela Internet, no mesmo momento que ocorre a transmissão da aula via satélite. Além dessas ferramentas, existem várias maneiras de se fazer conexões, por exemplo, os correios, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax, o celular, o iPod e o notebook. <br /><br />Para Coordenadora, Sirlene Elias, Escola João 23, “a globalização, o crescimento do mercado, as necessidades de estar bem atualizado e com uma formação profissional é indispensável. E os alunos que possuem tempo escasso, principalmente nos grandes centros, o EaD proporciona oportunidades de aprendizagem àqueles que até então, não tinham disponibilidade necessária para um curso presencial”.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6482054919659057959.post-1707042756507061832009-06-17T07:17:00.000-07:002009-06-17T07:25:38.627-07:00CONSIDERADO O MAIOR JORNALISTA-LITERÁRIO DO MUNDO, ESCREVIA SOBRE A VIDA DE PESSOAS ÂNOMIMASO livro o Segredo de Joe Gould, de Joseph Mitchell, é o marco inicial do gênero de romance não-ficcional<br /><br />Encontrar bêbados, desdentados, paupérrimos, meretrizes, fazia parte do trabalho de Mitchell. Segundo a jornalista Renata Carraro “a característica de narrar suas histórias é uma aula de estilo literário e entrega jornalística”. A contemporização dos diálogos, a reconstrução das cenas, a partir dos depoimentos dos acusados e dos dados levantados pela perícia, permite que o leitor acompanhe os detalhes do caso como se estivesse presente no momento em que ocorreram.<br /><br />Mitchell apresenta uma notável história e o perfil de um boêmio nova-iorquino que foi publicada também em dois estágios, um antes e outro depois da morte do protagonista. Vale lembrar que esta obra foi publicada pela primeira vez no jornal americano "The New Yorker" em diversas edições. A edição primorosa do genial William Shawn contribui de maneira substancial para transformar este livro em uma obra-prima. É importante ter em mente, ao ler o livro, que ele é, antes de qualquer coisa, uma reportagem jornalística romanceada e não um romance com viés jornalístico. <br /><br />Essa experiência literária só se tornou possível pelo pioneirismo da "The New Yorker" e do seu editor William Shawn. Joseph Mitchel era um repórter jornalístico que gostava de retratar os anônimos, mostrando o quanto a vida considerada banal pode ser extraordinária. Sua série de entrevistas com o boêmio Joe Gould no início da década de 1940 resultou na publicação de um artigo na revista The New Yorker intitulado "O Professor Gaivota". Gould, que tinha apenas 53 anos, aparentava ter quase 70. <br /><br />Era um homem de baixa estatura, cabeludo e barba densa. Vestia roupas doadas, andava com poucos dólares no bolso e péssima higiene pessoal. O que diferenciava dos outros boêmios é que circulava nas rodas culturais da cidade. Ganhou diversos apelidos e o mais conhecido deles - professor gaivota - devia-se a uma performance que costumava fazer em festas e eventos sociais imitando uma gaivota e falando "gaivotês". Gould afirmava poder compreender a linguagem das gaivotas e comunicar-se com elas. Apesar de parecer um vagabundo que filosofava ao léu, o boêmio trabalhava diariamente escrevendo um livro que denominava "Uma história oral de nossa época". <br /><br />Segundo seus relatos, a obra era onze vezes maior que a Bíblia e contava com cerca de nove milhões de palavras. Era um registro de tudo o que Gould via e ouvia. A dedicação para escrever seu livro chamou atenção do jornalista Joseph Mitchel, que passou vários anos de sua vida convivendo com Gould, tornando-se uma espécie de ouvinte, parente e referência para aquele homem que carecia de atenção e do suprimento de suas necessidades básicas. <br /><br />O livro divide-se em duas partes, sendo a primeira o texto integral da citada reportagem publicada na revista em 1942 e a segunda um depoimento mais extenso de Mitchel sobre seu longo contato com Gould. Ao ler o livro percebe-se que os dois textos são bem diferentes, traçando dois perfis de um mesmo homem. A sensibilidade de Mitchel e sua notável habilidade em descrever seus contatos com o boêmio nova-iorquino fazem com que o contato do leitor com o que poderia ser considerado corriqueiro ou mesmo trivial transforme-se em uma verdadeira obra de arte. <br /><br />Uma das passagens mais emocionantes do livro trata do período em que Gould recebeu um patrocínio anônimo durante alguns anos. A benfeitora não queria revelar sua identidade e doava uma quantia mensal que garantia ao boêmio hospedagem modesta, alimentação e outros produtos básicos. Intrigado com o anonimato do patrocinador passou algum tempo desconfortável com a situação e tentou de diversas formas descobrir quem estava por trás da boa ação. Passados alguns anos, quando já havia se conformado com o mistério, sem dar nenhuma explicação, a mulher parou de enviar o patrocínio. Essa atitude deixou o boêmio amargurado e ainda mais infeliz do que quando não conseguia descobrir de onde vinha o dinheiro. Além de nunca ter sabido quem o ajudara, também ficou sem pistas sobre os motivos que levaram à suspensão do suporte financeiro. <br /><br />Era um morador de rua. Um auto-proclamado boêmio. Uma dessas figuras sui generes que aparecem nos centros das grandes cidades por aí. Joe Gould tem um segredo. Um segredo espalhado pela cidade. Ele guarda manuscritos daquilo que chama a "História Oral de Joe Gould". Um livro que clama ser o maior do mundo, a história das vociferações humanas. Um apanhado do que pode ser a explicação das dores, sofrimentos e da solidão de quem hoje vive preso à rotina do concreto.Valdiron M. Limahttp://www.blogger.com/profile/09956223005823005635noreply@blogger.com