quarta-feira, 26 de setembro de 2007

O DESPERDÍCIO DE ÁGUA

No mundo globalizado os problemas deixaram de ser locais para alcançarem dimensões longitudinais. Os acontecimentos e fatos que ocorrem longe de nós, tornam-se presentes instantaneamente através dos meios de comunicação, especialmente pela Internet.

Os telejornais apresentam várias questões que afetam a sobrevivência do ser humano e, entre essas, está o desperdício da água. Aliás, este tema está sendo motivo de debates em congressos científicos em todo o mundo. Os pesquisadores têm se empenhado em alertar os cidadãos da sociedade global sobre os riscos que a humanidade sofrerá, se não forem tomadas decisões político-econômicas a respeito do uso da água.

Contudo, ao mesmo tempo que esse problema é global, ele se torna local. É comum ver pessoas lavando calçadas, lava-jatos, oficinas, construções, residências, hospitais e outros estabelecimentos usando água sem preocupação de economia. Esse descaso perpassa os limites da economia.

Pode-se constatar a falta de noções de educação ambiental. A informação sobre o uso correto da água deve começar nos municípios. É possível criar programas educativos nas escolas, nas comunidades e nos bairros. A partir daí, fica mais fácil seguir a orientação da ONU a qual indica que os países desenvolvidos, principalmente do G8 (grupo dos oito paises mais ricos do mundo: Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Canadá, Japão e Rússia) façam um Plano de Ação Global para ajudar os mais pobres a desenvolverem melhor seu problema de água e saneamento. Para a ONU, os governos deveriam gastar no mínimo 1% dos Produto Interno Bruto - PIB para água e saneamento.

Enfim, água limpa é um dos mais eficientes remédios preventivos contra a mortalidade infantil e outras moléstias. Se cada um, no seu âmbito local, fizer sua parte será mais fácil evitar o desperdício de água no planeta terra.