sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

MULHERES JÁ GANHAM MAIS QUE OS HOMENS

A tradicional regra de que mulheres ganham menos que os homens já está sendo quebrada, ao menos no Distrito Federal e no Amapá. Nos dois locais, segundo levantamento do Ministério do Trabalho, as mulheres têm salário médio mais alto que os homens no mercado formal de trabalho. Na média do País, entretanto, a remuneração de um trabalhador do sexo masculino é 16,8% superior ao salário das mulheres.

O levantamento teve como base os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2006. Naquele ano, o salário médio dos homens foi de R$ 1.327,08, enquanto as mulheres receberam R$ 1.103,47. No Distrito Federal, entretanto, a média salarial das mulheres ficou 1,3% acima da dos homens, enquanto no Amapá foi 2,3% a diferença a favor delas. Os dados mostram ainda que o ganho mais elevado das mulheres também é a regra em dois setores da economia - construção civil e extração mineral.

Há estados onde a análise dos dados da Rais mostra que há grandes diferenças de remuneração por gênero. Em São Paulo, por exemplo, o salário médio das mulheres (R$ 1.259,06) foi equivalente a 80% da renda média dos homens (R$ 1.564,50). Em Santa Catarina, a média das mulheres foi R$ 919,15, 76,6% do salário médio dos homens (R$ 1.199,76).

JURO PARA PESSOA FÍSICA É O MENOR DESDE 1994

Taxa caiu para 43,9% em 2007

A taxa de juros para a pessoa física cobrada pelos bancos caiu para 43,9% em 2007, atingindo o menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1994. Além disso, as operações de crédito no Brasil atingiram 34,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano, segundo dados do Banco Central divulgados ontem.

O volume de crédito total no País cresceu 27,3% no ano passado, para R$ 932,2 bilhões. Considerando apenas os recursos livres, os empréstimos aumentaram 32,2% no ano, para R$ 659 bilhões.

Entre as diversas linhas acompanhadas pelo Banco Central, a que apresentou a expansão mais vigorosa foi o crédito para pessoas físicas (exceto operações com setor rural e habitacional), que aumentou 33%, de R$ 235,816 bilhões para R$ 313,620 bilhões.


Juros - Em dezembro, a taxa média de juros caiu para 33,8%, frente a 34,7% em novembro e 39,8% um ano atrás. No resultado fechado de 2007, houve redução de 6 pontos percentuais na taxa de juro. A diminuição ocorreu tanto nas linhas para pessoas físicas como para empresas.

Nas operações para pessoas físicas, a redução acumulada foi de 8,2 pontos e taxa fechou o ano em 43,9%. Já nos empréstimos para as pessoas jurídicas, houve corte da taxa de 0,4 ponto percentual no mês passado, de 23,3% para 22,9%. No ano, houve redução de 3,3 pontos.


Inadimplência - A taxa de inadimplência do crédito livre caiu em dezembro de 4,5% para 4,3%. Isso significa que houve uma queda de 0,7 ponto na inadimplência no ano em relação a dezembro de 2006, quando a taxa estava em 5%.