sábado, 17 de março de 2007

RECORDE NO AUMENTO DA TAXA DE DIVÓRCIOS

Para o IBGE, a independência feminina é um dos fatores que explica essa tendência

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou que nunca se separou e se casou tanto no Brasil como no ano de 2005. Foram 836 mil uniões legais, representando 3,6%. E, em relação ao divórcio foram registrados nos cartórios 251 mil, ou seja, um acréscimo de 15,5% comparados a 2004.

A advogada, Juliana Inhan, avalia que o aumento do índice é devido às campanhas feitas pelo poder público, cartórios e igrejas para legalizar a situação de casais que viviam em união consensual. E, claro, além disso, houve mudanças na legislação facilitando a dissolução de casamentos pelo divórcio direto e a separação judicial.

Maria do Carmo Sobrinho, divorciada, diz que “a sociedade brasileira passou a aceitar o divórcio com mais naturalidade”. E, para o IBGE, o ingresso da mulher no mercado de trabalho trouxe a independência financeira. Dificilmente, ela insistirá numa união infeliz. Ainda, Foi constatado o aumentou do número de brasileiros dispostos a uma segunda tentativa. O percentual de mulheres solteiras, que se casaram com homens divorciados passou de 4,1% para 6,2%. E de mulheres divorciadas, que se uniram legalmente com homens solteiros cresceu de 1,7% para 3,1%. Os casamentos entre cônjuges divorciados, também aumentaram de 0,9% para 2,0%.

A média de idade dos homens que se divorciaram foi de 42,9 anos. Já para as mulheres, chegou há 39,4 anos. No entanto, as mulheres encontram certa dificuldade de encontrar um outro parceiro, porque são elas que geralmente fica com a guarda dos filhos.

O sociólogo, João clemente de Souza, comenta que a crise do casamento pode estar ligada às questões econômicas. E conclui, “esta é uma tendência crescente em todos os países”.

EMPREENDEDORISMO: DESCOBIRINDO OPORTUNIDADES

Na verdade, o que importa é como o empreendedor utiliza sua idéia, sendo única, inédita ou não, de forma a transformá-la em produtos ou serviços que faça sua empresa crescer. As oportunidades é que geralmente são únicas. Pois, o empreendedor pode ficar vários anos sem observar uma oportunidade de desenvolver um novo produto, ou ganhar um novo mercado que o diferencie de seus concorrentes. Idéias revolucionárias são raras, produtos únicos não existem e concorrentes com certeza estarão presentes. O ideal é testar, experimentar sua idéia, não deixar que a emoção tome lugar da razão. Apresente-a aos amigos, parentes, clientes potenciais e conselheiros.

O que conta não é ser o primeiro a pensar, ou ter uma idéia revolucionária, mas, sim, o primeiro a identificar uma necessidade de mercado e saber como atendê-la, antes que outros façam. Uma idéia isolada, não tem valor se não for transformada em algo viável de se implementar visando a atender a um público-alvo, que faz parte de um nicho de mercado mal explorado. Não basta ter a idéia revolucionária, é necessário conhecer o mercado, ter visão de negócio, ser prático, identificar suas deficiências, proteger sua idéia e conhecer sua concorrência.

CRITÉRIOS PESSOAIS:
Procure montar um negócio que tenha identificação. Saiba que qualquer empreendimento é um desafio. O retorno financeiro poderá não vir de imediato, por isso, a necessidade de um plano de negócio no qual estabelece os caminhos viáveis a serem seguidos. Consegue se visualizar nesse negócio daqui há 10, 20, 30 anos? Sua família está lhe apoiando? Está disposto a investir sua poupança ou outros bens? Já conversou com pessoas que estão nesse ramo? Essa oportunidade é a melhor opção para você e sua família?

TIMING DA IDÉIA:
É o momento em que a idéia foi gerada. Após esse timing, é necessário considerar que a evolução tecnológica exige maior inovação e agilidade, para as empresas se manterem competitivas no mercado. Procure criar negócios em áreas que você conhece, as chances de sucesso serão maiores. Abra o negócio por paixão. Verifique se há satisfação. O lucro é uma conseqüência. Esteja ciente que desafios e dificuldades virão, prepare-se para elas. Faça cursos, treinamentos, visite feiras e eventos. Planeje bem os passos a serem dados e conheça o solo onde vai pisar.

FONTES DE NOVAS IDÉIAS:
O empreendedor está sempre atento, atrás de novas idéias e de verdadeiras oportunidades de mercado. Por isso, é normal ter curiosidade e mente aberta para novas idéias. Ser criativo, buscar novas experiências e informações. Aliás, essas são à base de novas idéias. O método Brainstorming (tempestade cerebral), estimula as pessoas a pensarem e apresentarem sugestões sobre um determinado assunto ou problema. É importante, conversar com pessoas de todos os níveis sociais e idade. Pesquisar novas patentes e licenciamentos de produtos. Estar atento aos acontecimentos sociais de sua região, às tendências, às preferências da população, às mudanças no estilo e padrão de vida das pessoas (crianças, jovens e idosos), e visitar institutos de pesquisa, universidades, feiras de negócios, empresas, congressos, eventos, etc.

AVALIANDO UMA OPORTUNIDADE:
Avaliar uma oportunidade, não é tão simples, pois é um processo que envolve vários fatores:
1)Conhecer o assunto, ramo de atividade e o mercado.
2)Aplicar diferenciais competitivos do produto ou serviço.
3)Analisar a estratégia de marketing.
4)Conhecer o processo de produção.
5)Identificar as necessidades de recursos: humanos, capital, técnicos, matéria-prima, etc.
6)Qual mercado a oportunidade atende?
7)Qual o retorno econômico que ela proporcionará?
8)Quais vantagens competitivas que ela trará ao negócio?
9)Qual é a equipe que transformará essa oportunidade em negócio?
10)Até que ponto está comprometido com o negócio?

ANÁLISE ECONÔMICA:
1)Quanto tem disponível para investir no negócio?
2)Rever a estrutura econômica do negócio (está dando lucros?).
3)Otimizar os processos produtivos e projeções de vendas.
4)Ver o ponto de equilíbrio (receitas e custos); fluxo de caixa positivo (só ocorrerá quando a empresa retornar o investimento inicial e estiver andando com suas próprias pernas); e o prazo de retorno do investimento.

EQUIPE GERENCIAL:
Com já foi visto, a equipe em empreendedorismo é fundamental. Por isso, é vital contratar uma equipe de trabalho que esteja à altura do negócio que está sendo criado. Essas pessoas devem possuir experiências no ramo e formação técnica. Se conseguir montar um grupo eclético, ou multidisciplinar o negócio poderá ser visto de vários ângulos. Paixão, orgulho, comprometimento e satisfação são características que farão a diferença.

Após verificar os pontos referentes à oportunidade, à análise econômica e a equipe gerencial, é o momento de estudar o conjunto de todos os compradores efetivos e potenciais de uma oferta. Ou seja, o mercado.

MERCADO:
1)Qual o tamanho do mercado?
2)Qual a situação desse mercado, está em crescimento, estável ou estagnado?
3)Quem são os concorrentes?
4)O mercado de maior potencial são os mais atrativos, já que há demanda por parte dos consumidores.
5)Concorrência (busque a diferenciação).
6)A certe a estratégia de marketing.
7)Levante o número de competidores.
8)Verifique os canais de distribuição dos competidores.
9)Conheça os tipos de produtos e serviços que se encontram no mercado.
10)O potencial de compradores (número de clientes; quantos consomem o produto? Com que periodicidade? Onde costumam comprar, quando e como?). Faça um banco de dados.
11)Estude as políticas de preços dos concorrentes.

VANTAGENS COMPETITIVAS:
As vantagens estão ligadas aos diferenciais de marketing, que proporcionará um ganho para o consumidor. Ao obter menor custo de produção, enxugar a estrutura do negócio e aplicar a criatividade no processo, é possível que se tenha um menor custo de produção e conseqüentemente um menor preço final. É claro, que não se pode desprezar o conhecimento do mercado para estar a frete da concorrência. E, muito menos, esquivar-se de negociar com fornecedores e distribuidores.

OPORTUNIDADES NA INTERNET:
As empresas baseadas na Internet são conhecidas como PONTOCOM. E, houve uma explosão, primeiramente, nos EUA com os jovens empreendedores nas décadas de 1990 a 2000. E conseqüentemente, nos mercados mundiais. Em 2001 a supervalorização das ações de empresas multinacionais, mostrou-se insustentável e a “bolha” estourou. A economia mundial sucumbiu-se, declinando ações que valiam 457 pontos em 1999 para 76 em 2001. Daí pode-se tirar a lição, que qualquer negócio deve ser criado de forma planejada, consistente, com crescimento adequado e auto-sustentável. E, não apenas para ganhar muito dinheiro.

MODELOS DE NEGÓCIOS NA WEB:
Um modelo descreve como a empresa gerará receita, e quais custos e investimentos são necessários para mantê-lo. Na Web, temos alguns tipos de modelos, vejam alguns:
1)Modelo Intermediação de Negócios: aproxima compradores e vendedores. Pode ser feita por B2B (entre empresas); ou B3C (entre pessoas). Exemplos: sites de shopping virtual, distribuidores, leilões, classificados, etc.
2)Comercialização de Propaganda: as mensagens de propagandas são inseridas dentro do conteúdo e dos serviços. Exemplo: banners.
3)Mercado Virtual: empresas de varejo que vendem produtos ou serviços. Podem ser somente virtuais. Exemplos: Amazon.com; Submarino, etc. Ou Brick-and-mortar (tijolo e cimento), são empresas presentes no mundo real e passam a atuar no mundo virtual. Exemplos: Lojas Americanas, Ponto Frio, etc.
4)Empresarial: empresas reais que passam a expor e comercializar seus produtos na WEB.

ALGUMAS OPORTUNIDADES NA WEB:
Existem inúmeras oportunidades, porém mencionaremos algumas:
Educação; treinamento; meios de pagamento on-line; infra-estrutura; tecnologia de transmissão de dados; simuladores; geração de conteúdo; desenvolvedores de Web sites; gerenciamento de banco de dados; hospedagens de sites; agências de comunicação; produção de vídeo e som; jogos e simuladores; integração de tv, Internet e celular; computação gráfica; etc.

EDIÇÃO DE REVISTA

Jornalismo é um estilo de comunicação, e revista semanal é um estilo jornalístico. Por tanto, está vinculado ao tempo e a interpretação. A revista possibilita maior liberdade ao jornalista para associar suas idéias e experiências. Por isso, as técnicas literárias ajudam nesse processo.

As revistas resgatam o jornalismo interpretativo, em profundidade, de tal forma que os jornais diários não fazem. A revista exige texto elegante, sedutor, próximo da literatura, técnica apurada, talento, raciocínio lógico e aprofundamento na investigação do fato. Por ser semanal, preenche o vazio informativo deixado pelas coberturas dos jornais, rádio e televisão. Não precisa de um lead, e sim de uma abertura envolvente. E no fechamento, busque novas imagens, citações ou anedotas que se amarrem à idéia central.

PRIMEIRO AS IDÉIAS
O texto deve ser trabalhado com mais tempo para análise dos fatos. Criatividade, interpretação e recursos estilísticos compõem sua base. É um documento histórico, uma grande história. Deve-se preocupar primeiro com as idéias, e em seguida com a linguagem. Um roteiro serve para organiza o pensamento e as informações. Primeiro cria-se o clima, a tensão e por último a explicação para o leitor. É um exercício de raciocínio e inteligência.

O desenvolvimento do texto deve ser claro, organizado e encadeado. Usa-se o bom senso no uso das palavras e pontuações. Enumerar, descrever, detalhar, comparar, fazer analogias, criar contrastes, exemplificar, lembrar, ilustrar, dar testemunho e confrontar idéias faz parte desse estilo. Os verbos dicendi apóiam as declarações de pessoas. O texto deve possuir causa e efeito, um fecho remetendo ao início e ser finalizado na hora certa. Admite interpretação e ponto de vista do jornalista. Possui características intemporais, por isso procure uma boa angulação. Mantenha unidade, coerência das idéias. Use conjunções, advérbios, locuções adverbiais, pronomes, palavras denotativas e não esqueça das frases curtas e encadeadas.

Desconfie do seu texto, por isso revise quantas vezes for necessário, verifique se está organizado. Cheque a gramática, ortografia, fatos, citações, declarações e peça para outra pessoa ler. Corte as “gordurinhas”, dê polimento, apare as pontas. Use a leveza, retire alguns detalhes. Além de escrever bem é preciso ter habilidade com as palavras. Condense, mais traz novidades. A reportagem da revista deve acompanhar o fato, e ir além dele. Mas, não deve ter a palavra final. E, sim, ampliar o contexto da notícia.

ESTILOS DIFERENTES
Cada revista tem seu estilo, modo de ser e sua linguagem. Nesse contexto, a padronização e racionalização se tornam necessidades. A imprensa busca unidade, legibilidade e identidade do texto. A revista permite o uso das entrelinhas e apresentação da tendência da matéria, do jornalista e do veículo. A reportagem tem a função de desdobrar, pormenorizar e dá um relato aos fotos principais e subjacentes. Ela é uma narrativa, então, solte um pouco as amarras da padronização. A Reportagem Ação começa pelo mais atraente e a Documental aproxima-se da pesquisa. Mas, a investigação faz parte de qualquer reportagem.


NARRATIVA
Dissertação ou argumentação, descrição e narração são recursos que permitem a variação do olhar. No jornalismo, usa-se mais o gênero narrativo. Ou seja, quem conta a história – foco narrativo – que é a terceira pessoa. Outro elemento, importante, é o tempo que pode ser visto nas seguintes formas: lingüístico (passado, presente, futuro), psicológico (estados internos, individuais), físico (natureza: sol, dia...) e cronológico (calendário, marco social,...). A história é a sucessão de acontecimentos, personagens e cenários. O discurso é o modo como o narrador dá a conhecer a história. E as figuras de duração, são: sumário (o tempo da história que ocupa um pequeno espaço dentro da narrativa); alongamento (a história tem um curso vagaroso, mas rico em detalhes e descrições); cena (duração do acontecimento e espaço ocupado se aproximam).

A reportagem narrativa é um dos gêneros mais importante em jornalismo, e talvez o que se mais aproxima da literatura. A reportagem é prima-irmã do conto (predominante narrativo é um texto curto e denso. Aborda questões humanas. Começa com um problema. Tem início, clímax e desfecho).

Para o redator a linguagem é puro instrumento do pensamento, um meio de transmitir realidades. O escritor vê a linguagem como um lugar dialético, em que as coisas se fazem e desfazem – ficção. A base do discurso jornalístico é a simplicidade, relação com o real, o que é comum a todos, comprovação, precisão - é informativo. O jornalismo não faz ficção, não cria seus personagens.

CONCORRÊNCIA
Aos domingos, nos grandes jornais diários, as notícias são desdobradas em reportagens aproximando do estilo magazine. Trazem os cadernos e suplementos, com temas de interesse humano, entrevistas etc. Por isso concorrem com as revistas.

A revista é uma prática jornalística diferenciada por essa razão possui gramática própria do gênero da revista (estilo formal, coloquial, expressões da literatura e populares), fotografias, design, texto mais próximo da literatura, uso estético da palavra, recursos gráficos, programação visual. A revista divide-se em: ilustradas, especializadas e informação geral. Os assuntos visam à contemporaneidade e atualidade. O planejamento editorial inclui o ritmo gráfico; visual; capa atrativa; texto em tópicos frasais e documentais.

O diagnóstico de uma notícia envolve a captação, análise e seleção. Submeter os dados recolhidos a uma seleção crítica e depois transformá-los em matéria, significa interpretar. O jornalismo interpretativo determina o sentido do fato, por meio da rede de forças que atuam nele. Não há àquela correria de prazos; e procura identificar notícias que despertam interesse no leitor. A reportagem da revista informativa apresenta a notícia em profundidade, objetividade e ética. Puxa o cordão dos fatos, oferece diferentes ângulos, dados estatísticos, depoimentos e prognósticos. Diferente do jornal informativo diário, que é uma narrativa horizontal do acontecimento, tornando-o medíocre e limitado.

O leitor tende a buscar uma leitura complementar, e a revista vai preencher essa lacuna. Ela antecipa expectativa, razões e conseqüências que escapam á primeira vista no jornal. Arredonda a informação, faz prospecção para a semana seguinte, responde aos porquês dos fatos.

A revista enfrentou várias tendências. Concorreu com a TV, enfrentou custos altos e o noticiário diário. Atualmente é comercializada por meio de assinaturas e anunciantes. Mas, a tendência de uma revista é determinada por seus leitores. Nela o jornalista pode manifestar suas intenções políticas e ideológicas. Possui liberdade para escolher o tema, angulação, fontes, linha de raciocínio, propósito e comprovação do objeto. Porém, não o libera das balizas técnicas e éticas.

Os cadernos de cultura e suplementos dos jornais aproximam do estilo Magazine. Cinema, música, artes, ensaios, TV, livros são assuntos que tem leitores cativos. O texto é mais ensaísticos, opinativos, coloquial, solto e usa os neologismos. Já a revista trata da mesma maneira tanto a matéria de cultura quanto à de política. Isto é, acrescenta ao texto conteúdo complementar, ou angulação específica.

Revisas e jornais são diferentes. A revista é periódica e o texto mais atraente e criativo. A reportagem é desenvolvida com ritmo, beleza, refinamento, improvisação e liberdade. Apropria-se do diagnóstico, investiga e interpreta o assunto. Mas, não dispensa a técnica, inspiração, boas palavras, harmonia, sensibilidade, sofisticação, beleza, e unidade no pensamento. O texto da revista é diferencial, porque é conseqüência de um conteúdo bem elaborado e criterioso. Possui qualidade gráfica, técnica, artística, visual e textual.

A TV tem influenciado a fórmula das revistas atuais, por isso, elas têm deixado de ousar menos. Os fatos globalizados, os meios de comunicação e computadores tem refletido na produção jornalísticas das revistas. Mas, o jornalismo não pode se curvar ao imediatismo do tempo. A informatização, não garante a qualidade da informação. É preciso criatividade na forma e no conteúdo.

NOVO JORNALISMO
Porém, as revistas semanais de informação apresentam falhas. Aí surge o livro-reportagem, (New Journalism, nos EUA nos anos 60, no qual os repórteres produziam matérias frias com arte e emoção), para preencher os vazios informativos deixados pelo jornal, revistas, emissoras de rádio, noticiários de TV. O livro-reportagem é um trabalho de historiador e romancista. Trabalha com arte, emoção, aposta entre os aspectos objetivos e subjetivos da realidade. No Brasil o New Journalism, influenciou a Revista Realidade, lançada em abril de 1966. Suas reportagens preocupavam-se com o contexto e a situação em torno do acontecimento.