quarta-feira, 28 de novembro de 2007

A FEBRE DOS CLIQUES DIGITAIS

Guardar os momentos especiais em fotografias é algo prazeroso e que se tornou uma tradição para muitas pessoas. A ansiedade por esperar o filme ser revelado e enfim conferir todos os detalhes pode ser considerado coisa do passado. A tecnologia evoluiu, e para gravar ocasiões especiais em fotos, não é necessário mais ter o trabalho com filmes e revelações, além do manuseio com os trambolhos do passado. As câmeras digitais vieram para revolucionar o mundo das imagens.
Em muito pouco tempo, essa novidade se tornou febre no Brasil e ainda não sabemos onde isto pode chegar. As primeiras câmeras digitais eram muito diferentes das que conhecemos hoje em dia. Bem maiores do que encontramos atualmente e menos versáteis, elas evoluíram, assim como as tecnologias que cercam o mundo. As câmeras digitais possuem alguns cúmplices, que foram ajudando no seu desenvolvimento.

Mundo dos Megapixels
Ter um computador não é obrigatoriedade para aquelas pessoas que querem ou se interessam por uma câmera digital. Atualmente, as grandes redes de supermercados possuem dentro de suas lojas, lugares que fazem a revelação, tanto de película (filme fotográfico) quanto de fotos digitais.
As fotos digitais ainda podem ser reveladas com o cartão de memória da própria máquina, descarregando todo o conteúdo imediatamente, sem a necessidade de um computador. Se revelar as fotografias é fácil, tirá-las é mais ainda!
Para aqueles que possuem um computador, os álbuns de fotografias podem virar coisas do passado. Tudo porque os CDs graváveis servem como um álbum que comporta muitas fotos. Além de ser possível conferir as imagens com muitas pessoas ao mesmo tempo. Simples, se você tiver um DVD e ele for compatível com o arquivo dos retratos, o álbum poderá ser admirado na televisão da sala.

Diferenciais com praticidade
Quem não ficou curioso por ter tirado uma foto e não ter como vê-la no momento? E se depois dessa foto ter sido revelada, ela não ficou boa? As máquinas analógicas podem pregar essas peças. Já com as digitais, as unhas poderão ser poupadas pela ansiedade. Os pequenos monitores são o grande atrativo dessas câmeras. Através deles é possível selecionar as melhores fotografias, logo após o clique.
Além da praticidade de escolher as melhores fotos, a curiosidade também é saciada instantaneamente com essas telas. Todos podem se reunir em volta da própria máquina e conferir como a fotografia ficou. Agora fazer piadinhas nas fotos e colocar chifrinhos nos amigos sem eles perceberem, terá uma duração menor, pois elas podem ser apagadas.
Um dos diferenciais das máquinas está exatamente no tamanho das telinhas. Geralmente são encontradas câmeras com telas de três polegadas, mas também existem as com cinco polegadas, que são maiores e dão uma maior noção dos detalhes das imagens. Um monitor maior é perfeito para aqueles que já tem uma experiência com fotografias e querem tirar fotos minuciosas e mais bonitas.

A qualidade dos cliques
É possível saber a qualidade das fotos antes mesmo de tirá-las; basta saber qual máquina está sendo usada. A qualidade dela é determinada principalmente pela quantidade de megapixels que câmera possui. Mas o que são os megapixels? Os megapixels estão ligados à resolução da imagem. Cada pixel armazena um ponto da imagem que está sendo fotografada; os megapixels contêm centenas de pixels. Quanto maior for o número de megapixels da imagem fotografada, melhor será a qualidade e também a impressão da foto.
Como você pode perceber, ter uma foto com uma boa qualidade não depende apenas do fotógrafo, mas também do equipamento. Por exemplo: uma câmera digital com a resolução de 1.2 megapixel gera fotos que podem ser impressas com o tamanho de 5,42 por 4,06 centímetros – quase uma foto 3x4. Isso ocorre justamente pela foto ter uma baixa resolução. Para se obter uma fotografia com o tamanho normal (que conhecemos) – 17,34 por 13 centímetros – é preciso ter uma câmera com a resolução de 3.2 megapixels.
Confira no quadro de “dicas” algumas noções de fotografia, e que pode ajudar a melhorar as fotos tiradas.

O mercado cresce
Este mercado está em franca ascensão e ainda não vemos onde ele pode parar. Tirar fotos virou mais que uma tradição, e sim, uma diversão em qualquer momento. Por isso, o supervisor geral das Lojas Cem, Valdemir Coleoni, se diz otimista no mercado de câmeras digitais, sobretudo na área de tecnologia: “O mundo todo mostrou um grande fascínio pelas câmeras; esse é um artigo de alta tecnologia”, exclamou o supervisor, que ainda falou sobre a importância da variedade existente no mercado.
“Nós vendemos cerca de 1.200 itens no geral em nossas lojas. Só as câmeras estão entre 20 e 30 itens pela variedade”, explicou Valdemir. Nas lojas, é possível encontrar câmeras de R$ 300 até mais de R$ 2.000, que são câmeras semi e profissionais. Valdemir Coleoni lembra que as mais vendidas estão na faixa dos R$ 400 a R$ 500.
O supervisor que comparou as câmeras analógicas aos videocassetes e as câmeras digitais aos Dvds, ainda lembrou a grande facilidade de comprar, atualmente. “Com os valores sendo financiados em 20 vezes e com cartões de crédito, é muito fácil adquirir uma máquina digital. Quase tão fácil quanto tirar fotos com ela”.

CONVERSOR: PREÇO DEVE CAIR 60%, PREVÊ CONSULTOR

O preço dos conversores, necessários para ter acesso aos benefícios de TV digital, deverá cair cerca de 60%, para a faixa de R$ 300, até o final de 2008, estima o consultor Rodrigo Araújo.

Os aparelhos custam, no mínimo, R$ 499. Para os fabricantes, nas atuais condições é difícil baixar o valor.

O governo admitiu conceder benefícios fiscais para que o aparelho tenha preço competitivo. E o ministro das Comunicações, Hélio Costa, entende que não dá para aceitar um conversor com preço acima de R$ 200.

A transmissão em formato digital começa no dia dois.

COMPRAS DE NATAL JÁ DARÃO CRÉDITO DE ICMS

Em dezembro, consumidor poderá pedir nota em lojas de esporte e música
Já no próximo mês, o consumidor paulista vai ter novo incentivo para pedir nota fiscal. A partir do dia 1º (sábado), será a vez dos comércios relacionados à saúde, esporte e lazer serem obrigados a emitir a nota fiscal paulista. Assim, parte das compras de Natal já terá a devolução de até 30% do ICMS recolhido pelos comerciantes.
Segundo a Secretaria da Fazenda do Estado, devem aderir ao programa 40 mil estabelecimentos de 13 diferentes atividades econômicas, como lojas de artigos esportivos e instrumentos musicais (veja a lista ao lado). Mais de 370 mil notas
Os restaurantes foram os primeiros incluídos. Neste mês, padarias e bares também entraram no programa.

Até ontem, às 19h, estavam cadastradas no programa 58.079 lojas e tinham sido emitidas 379.067 notas, segundo a secretaria.

Crédito de R$ 1,80
Segundo Welinton Motta, diretor da consultoria Confirp, em cada R$ 100 gastos com a compra de qualquer um dos produtos agora incluídos, se o comerciante obtiver lucro de 50%, o consumidor acumulará crédito de R$ 1,80.

Porém, no caso de livros, jornais e revistas, que são isentos de ICMS, não haverá direito ao reembolso, lembra o consultor.

O consumidor poderá usar o crédito para abater o IPVA (imposto do carro) ou receber o valor em dinheiro, na conta-corrente.l

Só em 2009 será possível abater valor do IPVA
Aqueles que pretendem utilizar os créditos do ICMS acumulados a partir de outubro deste ano para pagar menos IPVA no ano que vem terão de esperar até 2009.

De acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, a restituição da nota fiscal será feita apenas em abril, um mês depois de vencer a última parcela do imposto do carro de 2008.

O reembolso do crédito de ICMS será feito duas vezes por ano: para compras feitas entre janeiro e junho, o crédito virá em outubro. Aquelas realizadas entre julho e dezembro serão creditadas em abril. Assim, o primeiro desconto no IPVA virá somente em 2009.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

LULA GARANTE ENERGIA PARA ABASTECER O PAÍS

Presidente negou existência de crise de tecimento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou ontem a existência de uma crise energética no País. De acordo com Lula, há energia suficiente para abastecer o Brasil até 2012. O presidente minimizou a falta de gás natural no Rio de Janeiro e em São Paulo e garantiu que, se for preciso, haverá outras descobertas de reservas.

"Este país está sólido, e é preciso vocês (empresários) acreditarem que não vai ter crise energética, que as indústrias podem crescer. O que não falta, na verdade, é gente para botar defeito", afirmou o presidente, na abertura do 5o Encontro Nacional do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), no Palácio do Planalto.

O presidente minimizou a decisão da Petrobras de reduzir o fornecimento de gás para distribuidoras do Rio de Janeiro. "Aconteceu um probleminha de gás no Rio de Janeiro, acabou a energia do mundo. Não acabou. Este País tem energia garantida até 2012", disse ele. "Vamos descobrir o gás que precisamos descobrir ou vamos comprar o gás que precisar comprar", complementou, lembrando que no próximo mês ocorrerá leilão das usinas hidrelétricas do rio Madeira, em Rondônia.

No fim de outubro, a Petrobras limitou a entrega de gás natural nos estados do Rio e de São Paulo. A estatal alegou que, há mais de um ano, as empresas retiravam combustível além do previsto nos contratos e que a redução da entrega era necessária para atender aos demais contratos e garantir a geração de energia elétrica das usinas a gás natural, conforme termo de compromisso assinado pela estatal com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em maio deste ano.

SETORES DE MANDEIRA E CALÇADOS PUXAM ECONOMIA

O nível de emprego na indústria paulista apurado pela Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp) teve alta de 0,42% em outubro em relação a setembro, o que significa a criação de 9 mil postos de trabalho.

Com o resultado de outubro, o diretor do Departamento de Pesquisas Econômicas da Fiesp, Paulo Francini, revisou a estimativa de alta do emprego industrial paulista de 4% para 4,7%, o que corresponderá à criação de mais de 100 mil postos de trabalho em 2007. "O ano tem nos surpreendido positivamente e se confirma melhor do que o previsto", disse.

No acumulado do ano até outubro, a indústria paulista criou 184 mil postos de trabalho, uma variação de 8,88% sobre o total fechado de dezembro de 2006. No entanto, os meses de novembro e dezembro devem registrar um número mais forte de demissões por conta de duas razões. A primeira é a dispensa forte nas usinas de açúcar e álcool nesse período. E a outra razão é a já tradicional queda no emprego industrial provocada pela diminuição também sazonal da produção nesse período.

Em outubro, pela primeira vez no ano, as usinas de açúcar e álcool registraram queda no nível de emprego (-0,06%), o que correspondeu a 1,3 mil demissões. Porém, de janeiro a outubro, o setor ainda tem um saldo positivo de 99.360 postos de trabalho. Esse total deve sofrer forte redução em novembro e dezembro.

A pesquisa mensal de emprego industrial mostra ainda uma forte recuperação do emprego no setor de madeira, com alta 2,38% em outubro ante setembro; couros e calçados (1,44%) e celulose e papel (1,14%). No ano até outubro, o setor de coque, refino, combustíveis nucleares e álcool responde por 34,35% do emprego, ante o total de dezembro de 2006. Já produtos alimentícios e bebidas, segmento em que o açúcar sozinho tem peso de 20%, têm 28,66% do emprego criado no ano.