segunda-feira, 4 de agosto de 2008

CRISE MUNDIAL

Populações do mundo inteiro estão sofrendo com a crise mundial

A ciência Econômica parece ser uma disciplina para poucos. Algumas pessoas possuem aversão aos números, regras de três, índices econômicos, estatísticas, tabelas, gráficos e quando se fala em microeconomia ou macroeconomia a nebulosidade é total. Porém, existem àqueles que procuram se aproximar, ou até gostam de ouvir explicações econômicas pelo noticiário.

Realmente nos dias atuais, a preocupação e o cuidado com o dinheiro voltou e redobrado. Ir ao mercado deixou de ser um ato prazeroso para se tornar uma tortura. Nesse final de semana saí às compras, e pude observar o stress dos casais pesquisando, caçando nas prateleiras rótulos nas mercadorias que indicavam promoção. Houve até uma cena engraçada entre duas famílias; as duas chegaram ao mesmo tempo na última caixa de sabão que estava em promoção. E de longe fiquei observando qual seria o final da disputa. "graças a Deus" uma cedeu e a outra terminou levando seu troféu para casa.

Finalmente, cheguei a conclusão que as pessoas sabem o que é economia. A regra é simples: não gastar além do seu orçamento + procurar o mais barato = economia. E, o povo brasileiro que sobreviveu na década de 80 (anos que a inflação galopava, ou voava...), cursou pós-doutorado em economia. Portanto, não precisa o governo tentar enganar o povo, porque todos sabem que o kilo de carne, o óleo, o feijão, o tomate e outros ítens continuam a subir.

A justificativa para esse momento é que o mundo está passando por uma alta de alimentos. Os políticos "globalizados" fazem analíses que o cenário político não está sendo favorável ao plantio de grãos comestíveis; a razão é que todos querem plantar para o biocombustível. E consequentemente, o Brasil irá sofrer como qualquer outro país os efeitos dessa crise.

Segundo o governo Lula, até agora está sendo possível driblar o aumento nos alimentos (na prática é o que não se ver). A aposta é apoiar os pequenos agricultores com incentivos fiscais e liberação de recursos para que aumentem a produção, portanto, é esperar para ver se essa é a melhor política para esse período de crise mundial.

Pelo que parece os EUA não quer pagar o preço para uma economia mais justa e iqualitária. Segundo fontes ligadas a esse país, vão aumentar o subsídio agrícula. Esta medida é péssima para os países em desenvolvimento, porque os EUA são grandes compradores, especialmente dos produtos brasileiros.

O cuidado que o governo brasileiro deve ter é não permitir que a lei da oferta e procura fique além da capacidade de produção de mercado. Não atender essa demanda se torna um problema. Porque virá o aumento dos preços e assim uma crise.

No mundo vigente a cada dia aumenta a procura por combustível, alimentos e aplicação financeira globalizada. A procura por esses produtos aumenta a demanda, e o capital não possui mais residência fixa. Portanto, se o mercado não possui a capacidade de atender esses três pilares da economia do século XXI, a pressão virá e, sem dúvida, no aumento de preços. Os analistas econômicos afirmam que os EUA terá pequeno crescimento, a população mundial continua crescendo e cada vez mais haverá a necessidade de combustível. Ou seja, são fatores que somados trarão consequências terríveis a população mundial.