domingo, 29 de junho de 2008

A PROPAGANDA É ALMA DA POLÍTICA

No passado os políticos buscavam a barganha ou a compra de votos, hoje a publicidade é o instrumento mais usado

No país chamado Brasil, ainda não existe uma escola, no sentido acadêmcio, na qual se ensine os pretensos candidatos a se prepararem melhor para o ofício do cargo público elegível pelo voto. Seria interessante imaginar alguns políticos, que estão em seus gabinetes, assistirem aulas e terem que tirar notas em Disciplinas como Ética, Política, Economia, Psicologia social, Sociologia, "Corrupção", entre outras.

A Disciplina "Corrupção", claro, a mais importante delas, não desmerecendo as demais, teria que ter um professor que não tivesse tido experiência anteriores. Talvez, fosse a primeira disciplina que exigiria de um profissional da educação a não experiência. Diferentemente do professor de Direito, Medicina, Pedagogia, Jornalismo que pretende uma vaga numa Instituição Superior de Ensino apresentar em seu currículo experiências anteriores.

Haja visto, que na lista de chamada dos alunos, ou melhor dos políticos brasileiros, não faltariam candidatos. Alguns dsses possuem experiências, são catedráticos e pós-doutorados na Disciplina "Corrupçao".

Ao rever a história das campanhas e da política brasileira, encontra-se desde o primórdio o “voto de cabresto” - em que o eleitor tinha seu voto controlado através de mecanismos como abuso de autoridade, compra de votos ou utilização da máquina pública pelos coronéis.

O candidato após ser eleito continua a realizar algumas práticas inaceitáves, por exemplo, negociatas, superfaturamentos, vendas de cargos, licitações arranjadas, entre outros crimes.

Nos dias atuais, o quarto poder, ou seja, a mídia, colabora com a propaganda. É considerado o principal instrumento de influenciar os eleitores. E, nessa época de eleição os eleitores desavisados são "pegos" por falsas propagandas. Os programas são maquiados; os candidatos procuram parecer mais jovens, elegantes, gentis e mais bonitos. É a venda da imagem, ou o marketing em ação. São os mecanismos inteligentes da arte da propaganda. É a tecnologia de transformar o amargo em doce, o ruim em bom. O "corruptível em incorruptível".

Apesar dos avanços democráticos conquistados pelo país durante todos esses anos, houve um aumento de mecanismos de fiscalização do poder público, como também da consciência crítica do eleitor. Contudo é uma prática bastante difundida.

Por outro lado, não se pode esquecer que a mídia faz seu papel de fiscalização muito mais que o eleitor. Vale ressaltar que há uma orientação do Tribunal Superior Eleitoral, que o gasto de propaganda no último ano de mandato, tem que ser a média do que se gastou nos três anos da administração, para evitar práticas eleitoreiras.

Tem se percebido que as propagandas das prefeituras vêm crescendo constantemente. Em muitos casos, as prefeituras se justificam dizendo que estão prestando contas à população. É justificável em campanhas institucionais de saúde e educação, por exemplo. Não seria o caso da inauguração de uma obra que não precisasse de publicidade. Às vezes, a publicidade é feita para dar visibilidade ao gestor mais do que à gestão.

Portanto, os eleitores devem ficar sobreavisados. É época de discernimento e olhar o currículo dos candidatos e políticos, que busquem a reeleição, se estão formados na Disciplina "Corrupção".