terça-feira, 22 de julho de 2008

FÉRIAS É SINAL DE ALERTA

Durante o período de férias, época mais esperada pela garotada, é necessário todo cuidado. Muitas delas são levadas aos parques, zoológicos, praças, campo de futebool, camping entre outros. Para os pais se torna uma ação prazerosa, porque é muito bom ver os filhos se divertindo após um longo semestre letivo. E, melhor ainda se o filho foi bem nas médias.

Porém, quando o assunto é passeio ou diversão o assunto não é só para garotada. Além, dos cuidados que a família deve ter é necessário orientação e acompanhamento de profissionais qualificados, principalmente quando se trata de clubes. Os índices de acidentes domésticos e de lazer envolvendo crianças de 1 a 14 anos no Brasil é muito alto.

Estatísticas apresentam resultados preocupantes: a cada óbito de uma criança, outras quatro ficam com seqüelas permanentes. Estudos mostram que 90% dos acidentes podem ser evitados com a prevenção, informação, mudança de comportamento, ambiente e na legislação. Por essa razão, que os especialistas orientam que a melhor maneira de evitar acidentes é a prevenção.

Essa situação se agrava no período de férias, porque as crianças ficam mais tempo em casa sozinhas, ou com o acompanhamento dos irmãos mais velhos, ou de pessoas que não estão preparadas para criar brincadeiras e atividades para cada faixa etária.

Segundo o Departamento de Infomática do SUS (DATASUS) os acidentes representam a principal causa de morte de crianças e adolescentes no Brasil. Cerca de 6 mil morrem por ano vitimas do trânsito, afogamentos, sufocações, queimaduras, quedas e intoxicações.

O que preocupa a Dr. Carmem Pereira é que muitas mortes e acidentes gravíssimos poderiam ser evitados. "Existem informações, pessoas preparadas, educação e orientação para essas causas, mas, a família brasileira precisa acordar para essa questão. Pequenos cuidados e medidas simples resolveriam grande parte do problema”.

Ainda segundo o DATASUS, em 2007, 135.710 crianças e jovens, entre 0 a 14 anos, foram encaminhados para hospitais por conta de acidentes. A queda foi responsável por 55%; queimaduras e trânsito somam 22% e intoxicações 4%.